Na agenda do dia, atenção para os dados de fluxo cambial estrangeiro. No mercado internacional, o relatório de projeções econômicas da Zona do Euro e transações líquidas de longo prazo nos EUA devem marcar o dia.
Nas bolsas, o sentimento ainda é de incerteza. Com um mercado próximo ao chamado ‘Bear Market’, os investidores observam o desenvolvimento das tensões no leste europeu e na China.
Confira os destaques do mercado desta segunda-feira (16).
AGENDA
Às 12h, dados do fluxo cambial estrangeiro brasileiros devem ser divulgados.
Na Zona do Euro, a balança comercial de março registrou um déficit de € 16,4 bilhões. No mês anterior, a balança havia ficado com um déficit de € 8,8 bilhões.
Ainda na Zona do Euro, o relatório de projeções econômicas da Comissão Europeia foi divulgado mais cedo.
Nos Estados Unidos, às 17h, dados de Transações Líquidas de Longo Prazo referentes ao mês de março são divulgados pelo Department of the Treasury.
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MERCADOS
Ainda digerindo os últimos dados inflacionários e das taxas de juros dos países, os índices europeus registram resultados mistos na manhã desta segunda-feira (16).
O mercado global segue em um ritmo de queda apesar dos ganhos na última sexta-feira. A guerra na Ucrânia e política de ‘Covid Zero’ na China, que parecem estar longe de um fim, continuam impactando o sentimento dos investidores.
No leste europeu, além das recentes sanções impostas pela Europa e a insistência da Rússia por pagamentos em Rublos pelo gás natural, o anúncio da entrada da Finlândia na OTAN e o crescente interesse da Suécia pelo bloco podem pintar um novo paradigma no conflito geopolítico.
Da parte do governo de Vladimir Putin, a aproximação da OTAN significa riscos domésticos diretos. Essa aproximação, aliás, foi um dos grandes motivos usados por Putin para justificar a invasão militar na Ucrânia.
Na China, a política que quer levar a zero o número de novos casos de COVID-19 já traz problemas na cadeia global de distribuição de suprimentos. Em Pequim, as medidas de restrição ficaram mais duras, impedindo que as pessoas saiam de casa, mas ainda não descritas como “lockdown” pelo governo do país.
Para muitos investidores, estamos entrando em um ‘bear market’, período marcado por quedas acimas de 20% nas bolsas e baixo crescimento econômico nos países.
Na sexta-feira, o S&P 500 fechou a semana com uma queda de 1,41%. Nos últimos 30 dias, caiu 8,37%, para 4.023,89 pontos. Desde o início do ano, o índice caiu 15,57%.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,21%, indo a 432.57 pontos
- DAX (GDAXI): -0,56%, indo a 13.949,49 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,03%, indo a 7.420,60 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,19%, indo a 6.350,63 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,30%, indo a 8.363,04 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,29%, indo a 24.118,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados mistos nesta segunda-feira (16).
- Hang Seng (HK50): +0,26%, indo a 19.950,21 pontos
- KOSPI (KS11): -0,29%, indo a 2.596,58 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,34%, indo a 3.073,75 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,45%, indo a 26.547,05 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,43%, indo a 15.901,04 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,80%, indo a 3,956.54 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,44%, indo a 12.333,10 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,11%, indo a 32.162,50 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,27%, indo a 4.013,20 pontos