Na agenda brasileira, atenção para os dados da balança comercial. Na agenda internacional, a decisão do BoE e dados trabalhistas dos EUA devem marcar o dia.
Nas bolsas, os investidores digerem as decisões de política monetária do Fed e do BoE.
Acompanhe os destaques do mercado desta quinta-feira (05).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação da balança comercial referente ao mês de abril. Os dados são divulgados às 15h pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Um pouco mais cedo, dados de fluxo cambial estrangeiro são divulgados às 12h.
De madrugada, foram divulgados dados de encomendas à indústria da Alemanha, que caíram 4,7% em março na comparação mensal.
No Reino Unido, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto registrou 58,2 pontos em abril, uma aceleração frente aos 57,6 pontos do mês anterior.
Às 8h, o Bank of England (BoE) publicou o relatório da inflação.
Às 9h nos Estados Unidos, são divulgados os dados de pedidos iniciais por seguro-desemprego.
Às 20h30 no Japão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Tóquio referente ao mês de abril é divulgado.
Saiba mais
Fed aperta os cintos e aumenta em 0,50% a taxa variável de juros, o maior ajuste desde 2000
MERCADOS
Digerindo as decisões do Fed dos Estados Unidos e do Bank of England (BoE), os índices europeus registram resultados positivos na manhã desta quinta-feira (05).
O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) dos EUA aumentou em 0,50 pontos-base a taxa variável de juros do país, que agora está em 0,75% a 1,00%. É a maior variação desde o ano 2000.
A decisão é fruto de uma posição mais apertada do FOMC para tentar conter a alta severa das pressões inflacionárias. De acordo com dados de março, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do país subiu 1,2% na taxa mensal e 8,5% na taxa anual, a maior em 40 anos.
Alguns economistas acreditam que o Fed aumentará as taxas para 2,5% ao término do ano para conter as pressões inflacionárias. Cresce também o sentimento de que o país pode enfrentar uma recessão no próximo ano.
O Bank of England também segue a tendência de alta dos juros, ajustando em 0,25% as taxas que agora estão em 1%. É a maior taxa em 13 anos. Por lá, a inflação atingiu a taxa anual de 7% em março, a maior em 30 anos.
Além da guerra na Ucrânia, a inflação global é impulsionada por problemas na China, cuja política de ‘Covid Zero’ insolou mais de 25 milhões de pessoas em Xangai no último mês. A suspeita é que a mesma política será aplicada em Pequim, agravando a situação da cadeia global de distribuição.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +1,30%, indo a 447,12 pontos
- DAX (GDAXI): +1,58%, indo a 14.192,00 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +1,31%, indo a 7.591,57 pontos
- CAC 40 (FCHI): +1,92%, indo a 6.518,70 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +1,14%, indo a 8.597,55 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +1,33%, indo a 24.220,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados mistos nesta quinta-feira (05).
- Hang Seng (HK50): -0,36%, indo a 20.793,40 pontos
- KOSPI (KS11): -0,28%, indo a 3.006,68 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,68%, indo a 3.067,76 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,66%, indo a 29.025,46 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,79%, indo a 16.696,12 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,15%, indo a 4.010,21 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,72%, indo a 13.438,10 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,42%, indo a 33.918,40 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,55%, indo a 4.276,40 pontos