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Embraer se reestrutura com projetos e novos produtos

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O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, pediu calma aos acionistas e que também acreditem na empresa, apontando uma reestruturação realizada no conglomerado transnacional brasileiro, assim como a elaboração de um planejamento tático para os próximos cinco anos. Este projeto prevê cortes de custos e diversificação, além de acreditar em uma recuperação do setor a partir de 2022, traz uma perspectiva boa de crescimento e de melhora de rentabilidade.

A empresa imagina chegar ao fim desses cinco anos com nível de receita maior do que a Embraer já teve, com a expectativa de que a rentabilidade melhore substancialmente. O anúncio aconteceu próximo a divulgação dos resultados financeiros do 3º trimestre, que serão divulgados ao mercado na próxima semana.

Com isso, a Embraer espera se tornar ainda maior do que era antes da pandemia do Covid-19 e de sofrer o revés da Boeing, empresa americana que no mês de abril desistiu de comprar a divisão de aviação comercial da companhia brasileira, dizendo que “exerceu seu direito de desistir do contrato por a Embraer não atender às condições necessárias”, quebrando assim um acordo de US$4,2 bilhões.

 Neste sentido, o baque sentido pela Embraer, representou ainda mais, pois a empresa investiu R$ 485,5 milhões no ano passado, na separação da unidade comercial, que precisou todo um retrabalho para ser reintegrada.O interesse da Embraer em vender essa unidade se deu porque a empresa ficaria fraca para competir com companhias com grande potencial como a Airbus, empresa aeroespacial e bélica européia. 

A reintegração, por sinal, ainda conforme a empresa, vem de encontro ao projeto de não vender mais o setor de aviação comercial ou qualquer outra unidade. No entanto, a empresa aposta em parcerias, com possibilidades de desenvolvimento de novos negócios e de quebra registrar maior crescimento. Essa parceria vai focar na diversificação, com ênfase na aviação e na defesa, através de negócios com a marinha e o Exército. 

A empresa aposta também nos serviços de manutenção e reforma de aeronaves, não só das próprias, mas de terceiros. A novidade é o possível lançamento de nanossatélites (satélite artificial com uma massa menor do que 10 quilos). As novidades incluem ainda produtos novos como um cargueiro militar (C-3890 Millenium).

A Embraer mostra com todo este engajamento, que está preparando uma empresa que, mesmo em um cenário complicado por uma pandemia, onde o crescimento é desafiador, para ter um desempenho financeiro muito melhor, com retomada da aviação comercial.  

Foto: Pixabay

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