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Endividamento brasileiro cresce com calote à instituições internacionais

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A situação fiscal brasileira parece cada vez mais delicada. De um total de R$4,216 bilhões em débitos previstos para 2020 referentes a compromissos com instituições internacionais, apenas R$15,4 milhões foram honrados até o momento. Com menos de três meses para o final do ano, as estimativas não são otimistas.

Sem honrar os compromissos, a expectativa é que o Brasil encerre o ano com a pior situação fiscal entre os países emergentes, segundo reportagem do jornal Estadão. As despesas para remediar os impactos da pandemia de COVID-19 fizeram com que a situação se agravasse ainda mais.

Se, por um lado, o aumento nas despesas foi capaz de segurar parcialmente um colapso da economia brasileira, as contas públicas do país tendem a se deteriorar de maneira acentuada a partir do ano que vem. Assim, a expectativa é que a nota de classificação de risco do Brasil venha a cair no futuro.

Segundo levantamento, o Brasil teve o maior endividamento da América Latina, com  a dívida pública crescendo perto dos 20 pontos e se aproximando de 100% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O contraponto é que, diferente da maioria dos países emergentes, o Brasil tem 90% de suas dívidas expedidas em moeda nacional, o que facilita o financiamento das mesmas.

Em entrevista ao Estadão, o economista da Oxford Economics Felipe Camargo afirma que a pandemia aumentou a necessidade de reformas econômicas no Brasil que equilibrem a relação entre receitas e despesas. Segundo Camargo, o Brasil já vinha tendo crescimentos abaixo da média dos países emergentes nos últimos anos e os efeitos da pandemia tornaram as reformas necessidades ainda mais urgentes.

Guilherme Guerreiro

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