O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) notificou nesta quarta-feira (22) que as exportações de carne bovina para a China estão suspensas após a identificação de um caso de “vaca louca” no Pará.
Segundo o MAPA, o animal, “criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local”. O caso aconteceu na cidade de Marabá.
“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, disse o ministro Carlos Fávaro.
A medida vale a partir de hoje. O governo corre para tentar retomar as negociações com a China, hoje a maior compradora de carne bovina brasileira, representando 53,3% do total das exportações de 2022.
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Casos semelhantes já haviam acontecido em 2019, quando a suspensão durou 15 dias, e 2021, quando durou três meses. O efeito imediato costuma ser a redução do preço no atacado, mas o atual é favorável para um maior controle da oferta de gado.
Em Comunicado ao Mercado divulgado nesta quinta-feira (23), a Minerva (BEEF3) disse que a suspensão das exportações é “temporária” e que “deverá ser retomada em um curto espaço de tempo”.
Segundo o ministro da Agricultura e Agropecuária, Carlos Fávaro, em uma entrevista para a CNN Brasil, os protocolos “serão seguidos” e que não é possível prever quantos dias devem durar o embargo. Mesmo assim, afirmou que o problema deve ser solucionado antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China marcada para março.
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