Mater Dei (MATD3)
A Mater Dei informou via Fato Relevante desta terça-feira (06) a aquisição de 70% do capital social do Grupo Porto Dias, controladora do Hospital Porto Dias, Porto Dias Diagnóstico por Imagem, Medical Comercial e Medicina Desportiva e Diagnóstico por Imagem.
O custo da operação é R$ 800 milhões, além da emissão de 27.272.728 ações, representativas de 7,1% do capital social total e votante do Mater Dei, em favor dos atuais acionistas do Grupo Porto Dias, que terão restrições de liquidez (lock-up) específicas acordadas entre as partes.
Além da aquisição inicial da participação de 70% do Grupo Porto Dias, a operação inclui também termos e condições para a aquisição/venda futura dos 30% de participação remanescentes da Família Porto Dias a um desconto de 20% do múltiplo que o Mater Dei estiver avaliado em bolsa à época.
“Esta aquisição é o primeiro passo do Mater Dei na execução de sua estratégia de crescimento inorgânico com a criação de um hub regional no Norte do País, consolidando ativos referência de qualidade nas regiões de atuação”, disse a companhia.
A Mater Dei também disse que a família Porto Dias continuará envolvida na operação:
- Dr. Antônio Dias manterá a posição de CEO do Grupo Porto Dias e, adicionalmente, será eleito membro do Conselho de Administração do Mater Dei;
- Dr. Diogo Porto Dias, atual Diretor do Porto Dias, será o Diretor Regional da Região Norte do Mater Dei.
Bradesco (BBDC4)
O banco Bradesco informou nesta terça-feira (06) via Comunicado ao Mercado seu compromisso de descarbonizar suas carteiras de crédito e investimentos até 2050, ou antes, de acordo com cenários científicos e metas do Acordo de Paris sobre o Clima.
O banco também anunciou que foi o primeiro a aderir ao Net-Zero Banking Alliance (NZBA) da UNEP FI (braço financeiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e a se comprometer com suas metodologias e requisitos de gestão e transparência relacionados ao tema.
“A iniciativa reforça a gestão climática e a ambição do Bradesco de financiar a transição para uma economia mais limpa, eficiente e resiliente. O compromisso faz parte da Estratégia de Sustentabilidade da Organização, de seu posicionamento frente à crise climática e também contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) priorizados pelo Bradesco, em especial o ODS 13”, disse o Bradesco.
Nubank
O banco Nubank anunciou um novo cartão que deve fazer parte da linha financeira da companhia: o cartão ultravioleta.
Uma das principais novidades do novo cartão é a possibilidade de ter cashback, um retorno de 1% a cada compra efetuada. De acordo com o Nubank, o cashback rende a 200% do CDI na conta.
Outra novidade é a possibilidade de integração do novo cartão em serviços como o Apple Pay para usuários de iOS.
O banco, porém, recebeu críticas por conta dos pré-requisitos iniciais para a aquisição do ultravioleta. Para obter o novo cartão, o consumidor terá que ter um gasto superior a R$ 5 mil por mês no crédito, ou R$ 150 mil investidos no Nubank ou Easynvest.
Caso contrário, o banco cobrará uma mensalidade de R$ 49 para donos do cartão.
Oi (OIBR3)
A aquisição do setor móvel da Oi pelas telefônicas Tim, Claro e Vivo continua movimentando o mercado nesta semana. De acordo com um parecer de ex-membros do Cade, a aquisição pode diminuir a linha de investimento em encarecer os serviços prestados.
O estudo é encomendado pela Neo, uma associação que conta com 180 provedores regionais à internet.
Hoje (07), a Oi deve tentar vender parte da InfraCo, que possui mais de 400 mil quilômetros de fibra óptica instalada no país. A operação faz parte dos planos de recuperação judicial da companhia, e será conduzida pela Sétima Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio.
IRB (IRBR3)
O IRB Brasil aprovou nesta terça-feira (06) a realização de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para o dia 28/07/2021, para tratar da eleição da nova chapa do Conselho de Administração.
Além disso, está na pauta do dia a alteração do artigo 27 do Estatuto Social da companhia, para ajustar os requisitos necessários ao exercício dos cargos de diretores estatutários.
Saiba mais
Itaú Unibanco (ITUB4)
O Itaú anunciou nesta quarta-feira (07) o lançamento da plataforma de compensação de carbono para alavancar a transparência no Mercado de Carbono Voluntário em parceria com bancos internacionais.
“Alinhado com a Força Tarefa para Escalagem dos Mercados de Carbono Voluntários, o projeto ajuda a remover algumas das barreiras existentes à compra de compensação voluntária de carbono”, disse o Itaú.
Segundo o banco, o Project Carbon será inicialmente lançado como um piloto em agosto para demonstrar a capacidade operacional, jurídica e técnica da plataforma. Seus objetivos são:
- Maior entrega de projetos de compensação de carbono de alta qualidade;
- Um marketplace para negociação de créditos de carbono, com transparência quanto aos preços e maior liquidez de mercado;
- A criação de um ecossistema em respaldo ao mercado de compensações;
- O desenvolvimento de ferramentas para ajudar os clientes a gerenciar o risco climático.
BRF (BRFS3)
A BRF anunciou nesta quarta-feira (07) que participou na rodada de investimentos (Série B) promovida pela Aleph Farms, startup israelense que desenvolve proteínas em laboratório a partir das células animais, no montante de US$2.500.000,00.
“Em conexão com este aporte e o capital alocado por outros investidores, os recursos desta captação serão destinados à comercialização global em larga escala dos produtos feitos a partir de carne cultivada, assim como expansão do portfolio da startup”, disse a BRF.
A companhia informa que, em consonância com o seu plano “Visão 2030” apresentado em 8 de dezembro de 2020, no qual uma das avenidas de crescimento mencionadas é a produção de “substitutos de carne”, a participação na Aleph Farms é o primeiro investimento em forma de venture capital feito pela companhia e marca sua participação em iniciativa sustentável pioneira na cadeia global de alimentos.
“Com esse movimento, a Companhia avança em seu plano de atender à crescente demanda dos consumidores por novas e alternativas fontes de proteína, trazendo tecnologias inovadoras para o Brasil, em linha com seus compromissos de sustentabilidade, inovação e segurança alimentar”, disse a BRF.
Minerva (BEEF3)
A Minerva informou nesta terça-feira (06) via Comunicado ao Mercado sua subsidiária Minerva Luxembourg lançou e concluiu nesta data a precificação de títulos representativos de dívida (bonds) com taxa de juros de 4,375% a.a. e vencimento em 2031 adicionais (originalmente emitidos em março de 2021), no valor total de US$400 milhões.
A operação anunciada pela companhia recebeu classificação de risco em moeda estrangeira de “BB” pelas agências Standard & Poor’s e Fitch Ratings.
“A emissão das Notas Adicionais faz parte do processo de liability management da Minerva, cujo objetivo é o de alongar o perfil dívida da Companhia e reduzir o custo da estrutura de capital da Companhia, e será utilizada no pagamento antecipado de dívidas da Companhia e usos gerais”, disse a Minerva.
Petrobras (PETR3)
A Petrobras informou nesta terça-feira (06) que ajustará, a partir de 01/08/2021, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras.
O ajuste será de 7% em R$/m³. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais, e a variação decorre da aplicação das fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio.
A referência para esses ajustes é a cotação dos meses de abril, maio e junho. Durante esse período, o petróleo teve alta de 13%, seguindo a tendência de alta das commodities globais; e o Real teve valorização de cerca de 4% em relação ao Dólar.
“A Petrobras esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas”, disse a Petrobras.
Imagem: Bradesco / Divulgação