Nesta quinta-feira (17), um grupo de procuradores representando 38 estados norte-americanos abriu mais um processo antitruste contra o Google. Os estados acusam a empresa de manter o monopólio no mercado de buscas na internet a partir de práticas anticompetitivas.
No processo, os procuradores acusam o Google de reduzir o alcance de sites rivais à serviços oferecidos pela empresa. A ação usa como exemplo os sites Expedia e Yelp, que supostamente tiveram o alcance reduzido em buscas na plataforma do Google. “As ações anticompetitivas do Google protegeram seus monopólios gerais de busca e excluíram rivais, privando consumidores dos benefícios das escolhas competitivas”, afirma o advogado-geral do Colorado, Phil Weiser.
O processo é a terceira ação movida contra a gigante da tecnologia nos últimos dois meses. No dia 20 de outubro, o Departamento da Justiça federal já havia iniciado uma ação contra o Google por motivos similares. A acusação formalizada ontem traz mais detalhes sobre as práticas da empresa para garantir seu monopólio. Na quarta-feira (16), um grupo de 11 estados moveu uma ação para investigar o monopólio do Google no mercado de publicidade digital.
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Somadas, as ações são parte de uma ofensiva bipartidária nos EUA contra o Google, acusado de obter poder monopolista e abusar do mesmo. Nos EUA, a lei antitruste é um conjunto de normas que regulam a atuação e a conduta de empresas no país, com objetivo de garantir condições justas de concorrência e direitos ao consumidor.
Nesta sexta-feira (18), as ações da Alphabet Inc (holding que controla o Google) estavam em queda na Nasdaq. Por volta das 17h40 (horário de Brasília), as ações Classe A (GOOGL) da empresa caíam 1,32% (US$ 1.717,46), enquanto as ações Classe B (GOOG) caiam 1,39% (US$ 1.723,64).
Imagem em destaque: Suno Research / divulgação
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