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Inflação acumulada brasileira acelera e sobe 11,89% em junho

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De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (08), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial brasileira, subiu 11,89% em junho considerando a taxa anual. 

O acumulado dos últimos 12 meses de junho ficou acima do crescimento anual de 11,73% registrado no mês imediatamente anterior. 

Na taxa mensal, o índice subiu 0,67% em junho, acima dos 0,47% registrados no IPCA do mês anterior. 

De acordo com a pesquisa, todos os grupos estudados sofreram alta no mês de junho, com destaque para Alimentação e bebidas, que subiu 0,80%, Saúde e cuidados pessoais (1,24%) e Vestuário (1,67%). 

Abaixo, acompanhe a variação da inflação por grupos: 

Índice geral 0,67% 
Alimentação e bebidas 0,80% 
Habitação 0,41% 
Artigos de residência 0,55% 
Vestuário 1,67% 
Transportes 0,57% 
Saúde e cuidados pessoais 1,24% 
Despesas pessoais 0,49% 
Educação 0,09% 
Comunicação 0,16% 

No caso do grupo de Alimentação e bebidas, o resultado do mês foi impactado principalmente por alimentos para consumo fora do domicílio (1,26%). No caso de alimentos para consumo no domicílio (0,63%), destacam as altas dos itens leite longa vida (10,72%) e o feijão-carioca (9,74%). 

Por outro lado, cenoura (-23,36%), cebola (-7,06%), batata-inglesa (-3,47%) e tomate (-2,70%) sofreram quedas. 

Considerando o grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,24%), o item de maior impacto foi plano de saúde (2,99%). Neste caso, o IBGE aponta para o reajuste de 15,50% nos planos de saúde individuais promovido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

O grupo de Transportes (0,57%) foi impactado por óleo diesel (3,82%) e gás veicular (0,30%). A maior variação do mês foi para as passagens aéreas (11,32%), que já subiram 122,40% no acumulado do ano. 

Ainda considerando o grupo de Transportes, houve desaceleração dos combustíveis (-1,20%), com quedas na gasolina (0,72%) e etanol (6,41%). 

Em Vestuário (1,67%), os destaques ficam para roupas masculinas (2,19%) e femininas (2,00%), além de altas para roupas infantis (1,49%) e calçados e acessórios (1,21%). 

Juan Tasso - Smart Money

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