O Departamento de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira (07) os dados da balança do país para julho. O relatório apontou para um déficit de US$ 79,6 bilhões no período.
A balança comercial dos EUA veio levemente melhor que o esperado pelo mercado, que projetava um déficit de US$80,1 bilhões para junho. No mês anterior, os números tinham ficado em US$ 84,9 bilhões.
Exportações subiram 1,7% e chegaram a US$ 260,8 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 341,1 bilhões (-0,3%). O déficit comercial dos EUA caiu US$ 5,9 bilhões ante os números registrados no mês de maio.
Déficit | US$ 79,6 bi | -6,2% |
Exportações | US$ 260,8 bi | +1,7% |
Importações | US$ 340,4 bi | -0,3% |
Segundo o BEA, a diminuição do déficit comercial norte-americano se deu por conta de uma queda de US$ 4,9 bilhões no déficit comercial em bens, que está atualmente em US$ 99,5 bilhões, e do aumento no superávit no comércio de serviços em US$ 0,3 bilhão, atualmente em US$ 19,9 bilhões.
Na comparação anual, o déficit comercial dos EUA subiu US$ 134,1 bilhões (+33,4%). As exportações subiram 20,0% (US$ 246,2 bi), enquanto as importações subiram 23,3% (US$ 380,3 bi).
No gráfico abaixo (em inglês, divulgado hoje pelo BEA), você confere a evolução do déficit comercial dos EUA entre junho de 2020 e junho de 2022. Em laranja no gráfico está a média móvel trimestral (em bilhões de dólares), enquanto em azul estão os dados mensais.
Na média móvel dos últimos 3 meses, o déficit comercial dos EUA caiu US$ 9,3 bilhões ante a média do trimestre encerrado em maio. Ante o trimestre encerrado em junho de 2021, o déficit comercial subiu US$ 15,8 bilhões.
Os dados apontam um aumento de US$ 4,7 bilhões na exportação de suprimentos industriais, grupo que inclui petróleo cru, gás natural, ouro não monetário e óleo combustível. Alimentos, rações e bebidas apresentou uma alta de US$ 0,9 bilhão em junho e também recebeu destaque no relatório do BEA.
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Entre as importações, o BEA destaca um aumento na área de serviços (+ US$ 0,4 bi), com transportes em alta no período. A importação de suprimentos industriais (+ US$ 0,6 bi) também subiu no período. A importação de veículos, peças e motores caiu US$ 2,7 mi em junho ante o registrado em maio.
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