O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (03) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aprovou uma série de benefícios efetivamente furou o Teto de Gastos, mas que houve responsabilidade fiscal.
O ministro participa do evento Expert XP 2022, que também conta com a participação do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, além de importantes figuras do mercado financeiro.
Para o ministro, se referindo à situação fiscal do país, o Brasil está na frente dos outros países.
“Tem muito país que se considera avançado e que não vai aguentar o tranco. O Brasil já sacudiu a poeira e está pronto para a briga de novo, se precisar”, disse ele.
A PEC instaura o estado de emergência no Brasil para conseguir ampliar uma série de benefícios sociais com um gasto acima de R$ 41 bilhões para os cofres públicos. O estado de emergência era necessário poque a criação de benefícios sociais durante um ano de eleições é proibida.
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A proposta aumenta em R$ 200 o Auxílio Brasil, que hoje paga R$ 400. A medida custará R$ 26 bilhões e dura até o fim do ano. Anteriormente, o governo federal estudava cortar o ICMS estadual que incide sobre os combustíveis e ressarcir os estados, mas mudou a proposta com receios dela não passar pelo Congresso Nacional.
A PEC também amplia o Vale Gás, destina R$ 4,5 bilhões para a categoria de caminheiros através da distribuição de vouchers e garante R$ 2 bilhões destinados para um auxílio para taxistas.
Ao comentar sobre o desempenho econômico do país, Guedes disse que o Brasil entrou em um ciclo de longo crescimento, apesar do “barulho da política”, e que está se recuperando dos choques provocados pela pandemia de COVID-19 e guerra na Ucrânia.
“Olhem os fatos. É o barulho da política que está infernal, porque a democracia brasileira é vibrante e polarizada”, disse ele. “A verdade é o seguinte: crescimento econômico subindo, inflação descendo, desemprego descendo, investimentos aumentando. Esses são os fatos”.
Imagem: Agência Brasil / Reprodução
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