Washington autoriza retirada de funcionários da Ucrânia
Neste domingo (23), o departamento de Estado norte-americano emitiu comunicado sobre a permanência de funcionários americanos na Ucrânia. O órgão recomendou fortemente a partida dos funcionários do governo, mas ordenou a partida dos familiares que moram em Kiev, capital da Ucrânia.
Isso significa que caso desejarem os diplomatas poderão sair do país, diferentemente dos familiares cuja partida é obrigatória e imediata.
Segundo o comunicado do governo dos EUA, “O departamento de Estado tomou a decisão de autorizar a partida da Missão da Ucrânia devido a grande ameaça causada pela Rússia, com seus contínuos esforços para desestabilizar o país e diminuir a segurança dos cidadãos ucranianos.” A decisão foi tomada pelos Estados Unidos juntamente com o governo ucraniano e com outras embaixadas situadas no país.
Além disso, o departamento de estado americano atualizou o status da Ucrânia como um país não-recomendado para viajar. O alerta é sobre o perigo de viagem às chamadas “áreas não controladas pelo governo”, que incluem as regiões de Donetsk e Lugansk, onde já houveram 14 mil mortes e é dominada por separatistas russos.
Ainda assim, o EUA reafirmou o estado soberano da Ucrânia e sua integridade territorial, além de enviar ajuda financeira de 200 milhões de dólares, que deverá ser gasta com equipamento militar.
Emirados Árabes preparam resposta militar ao Iémen
Neste domingo (23/01), mísseis do grupo xiita Houthi localizado no Iémen foram apontados para os Emirados Árabes Unidos (EAU), segundo comunicado do Ministro da defesa do país. A afirmação levantou alerta sobre possível novo enfrentamento na região.
Os EAU declararam que irão tomar as medidas necessárias para sua autodefesa quanto as ofensivas do grupo iemenita no país. Um dos mísseis matou duas pessoas e destruiu veículos em uma área industrial ao sul Iémen, enquanto outro míssil balístico foi interceptado pela força aérea.
O grupo rebelde disse que tinha como alvo a base aérea de Dafra, 32 km ao sul da capital Abu Dhabi, e assumiu a autoria dos ataques.
Os Emirados Árabes são membros de uma coalização militar que auxilia o governo do Iémen no combate ao grupo rebelde Houthi. As Nações Unidas asseguram que a atualmente que a guerra-civil contra o grupo Houthi desencadeou a maior crise humanitária do mundo, com a morte de milhares de pessoas e deslocamentos de pessoas no país.
Saiba mais sobre o Talibã em Oslo
Começou neste domingo (23) uma reunião a portas fechadas entre países do Ocidente e líderes talibãs. Em um hotel localizado aos arredores de Oslo encontram-se representantes dos EUA, União Europeia, Noruega, Itália, França, Alemanha e Grã-Bretanha que discutem o futuro da economia afegã.
Representantes de países Ocidentais se encontram com delegados talibãs para
discussão na Noruga [Stian Lysberg Solum/pool via EPA]
Os três dias de discussão abordarão direitos-humanos e reunirá membros da sociedade civil, jornalistas e ativistas do Afeganistão. Além disso, o governo talibã demanda o descongelamento de 10 bilhões de dólares e a participação do país comércio global.
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Com a retomada do poder pelos talibãs em agosto de 2021 e o congelamento do capital do banco central do país, a economia do Afeganistão quase entrou colapso. O pedido, segundo autoridades afegãs, seria para não punir a população com escassez de uma economia deficiente, devido as diferenças políticas entre o Afeganistão e o ocidente.