EUA dispõe de tropas para crise na Ucrânia
Nesta terça-feira (25), tropas americanas foram colocadas sob alerta para possível guerra na Ucrânia. A notícia de que mais de oito mil soldados estariam de prontidão para irem à Europa não agradou a Rússia
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou os americanos de provocarem um aumento da tensão na região pelo seu discurso inflamado quanto ao que de fato estaria ocorrendo nas fronteiras ucranianas.
Para Peskov, o engajamento discursivo da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos EUA tem gerado a escalada de tensão, e não o fato de a Rússia ter posicionado tropas na região.
Países do Ocidente acusaram a Rússia de planejar um novo ataque contra a Ucrânia, que foi invadida em 2014. Na segunda-feira (24), a OTAN afirmou que também colocou forças aliadas de prontidão, além de reforçar a segurança do leste europeu com aviões e navios de guerra.
Jens Stolteberg, secretário-geral da OTAN, afirmou que a contínua atividade militar russa na fronteira com a Ucrânia é “inexplicável e injustificada”. A Rússia por outro lado chama a movimentação Ocidental de “histeria”.
Burkina Faso é palco de golpe militar nesta semana
Nesta segunda-feira (24), militares tomam o poder em Burkina Faso, país com mais de 20 milhões de habitantes localizado na África Ocidental.
O presidente do país, Roch Marc Christian Kaboré, e os altos funcionários do governo foram depostos e presos, pelas forças intituladas de “Movimento Patriótico para salvaguarda e restauração”.
O golpe foi coordenado pelo Tenente-Coronel Paul-Henri Sandaogo Dam, que anunciou o golpe de estado em rede nacional. O presidente Roch Kaboré estava está no poder desde 2015.
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Os motivos que teriam levado ao golpe seriam a falta de efetividade no combate a terroristas da jihad islâmica, que estariam cada vez mais ganhando território no país.
Militares anunciam golpe em Burkina Faso em rede nacional | Via: Radio Télévision du Burkina
A União Africana e o alto comissariado das Nações Unidas se manifestaram-se descontentes e pediram a libertação imediata do presidente Kaboré.
No último ano a África Ocidental já foi palco de quatro golpes de Estado, fato esse que preocupa analistas sobre a estabilidade política regional.