O Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos decidiu nesta quarta-feira (21) pelo ajuste de 75 pontos-base, ou 0,75 p.p., nas taxas de juros do país. É o terceiro aumento consecutivo nessa magnitude, movimento que tenta barrar o avanço da inflação.
A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) ficou de acordo com o esperado pelo mercado, que já acreditava em um ajuste nesta magnitude após a última divulgação da inflação.
Agora, a taxa variável de juros dos EUA está em um intervalo de 3% e 3,25%, a maior desde 2008.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA ficou em 8,3% na taxa acumulada do mês de agosto, número que acabou surpreendendo mercado, derrubando as bolsas na semana de divulgação.
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Inflação dos EUA desacelera e encerra agosto em 8,3%
Mesmo desacelerando nos últimos meses graças a queda nos custos dos combustíveis no mercado internacional, a inflação de alimentos, por exemplo, subiu mais de 10% na taxa acumulada, a maior desde a década de 70.
A pintura da inflação dos EUA é de uma taxa mais disseminada e menos temporária do que previso anteriormente. Após o primeiro ajuste de 75 pontos-base, o chairman do Fed, Jerome Powell, havia classificado o aumento como “atipicamente alto”, que que a tendência provavelmente não seria sentida no segundo semestre do ano.
Agora, o mercado financeiro já projeta ajustes positivos nas taxas de juros por um tempo, mas sem um limite visível até o momento.
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