Internacional

Putin aumenta tensões, convoca reservistas e faz ameaça nuclear contra a Ucrânia

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Em um pronunciamento oficial realizado nesta quarta-feira (21), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que fará uma mobilização militar parcial, envolvendo a convocação de 300 mil reservistas, em respostas às últimas investidas da Ucrânia e supostas declarações de oficiais da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 

Putin disse que usará de todas as medidas possíveis para proteger a “integridade territorial de nosso país”. Além disso, afirmou que o tom mais agressivo “não é um blefe”. 

O chefe de estado também prometeu defender parte da população do leste da Ucrânia, na região de Donbass, que pede por um referendo de indexação com a Rússia. 

A subida no tom acontece após as forças militares da Ucrânia recuperarem parte do território perdido na região Sul e Nordeste do país no último mês, situação que botou em cheque a capacidade militar russa. 

O oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que 300 mil soldados do país serão mobilizados, incluindo reservistas, movimento classificado como sendo o maior desde a Segunda Guerra. Além disso, o investimento em armas será aumentado. 

Sem apresentar provas, Putin acusou em seu pronunciamento oficiais da Otan de considerarem plausível o uso de armas nucleares contra a Rússia. Em resposta, ele repetiu o tom de ameaça contra o ocidente Ucrânia. 


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Após o pronunciamento, de acordo com o jornal russo RBC, voos da Rússia para países que não necessitam de visto para entrar dispararam nas últimas horas e já esgotaram até sexta-feira. 

Para o assessor do presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak, Putin está tentando transferir a culpa de uma guerra “não provocada” e que Moscou enfrenta um cenário que os planos não funcionaram. 

Na Otan, o secretário-geral Jens Stoltenberg disse que o tom de ameaça é “perigoso” e alimenta uma retórica imprudente. Para ele, está claro que a Rússia fez um erro de cálculo e o desenvolvimento da guerra não está indo como esperado pelo Kremlin. 

“Nós vamos assegurar que não exista mal-entendidos em Moscou sobre como exatamente reagiremos”, disse Stoltenberg. “Claro que dependerá da situação e que tipo de armamento usarão. O mais importante é prevenir que isso aconteça, e é por isso que estamos sendo claros nas nossas comunicações com a Rússia a respeito das consequências”. 

Com uma guerra aparentemente longe de acabar, o cenário de crise energética europeu e diálogos conturbados com a Rússia deve permanecer por mais tempo. Oficiais da União Europeia (UE) não têm dúvidas de que Putin usa de cortes no fluxo de gás natural como uma arma política em resposta às aplicações de sanções econômicas. 


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Juan Tasso - Smart Money

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