De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (12) pela Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos, a inflação do país teve retração de 0,1% em dezembro na comparação com o mês imediatamente anterior.
Assim, o saldo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) encerrou 2022 em 6,5%, bem acima da meta de 2%.
No mês, a queda de 9,4% no índice da gasolina foi o fator de maior destaque, que acabou deslocando o IPC para baixo. O índice de alimentos subiu 0,3% no mês, enquanto moradia expandiu 0,8%.
Apesar do estouro da meta, é a menor taxa acumulativa de 2022. Em junho, no pico da crise energética e pressões nos custos da gasolina, a inflação chegou a somar 9,1%.
O núcleo da inflação (IPC-Núcleo), que desconsidera as variações nos mercados energético e de alimentos, subiu 0,3% no mês de dezembro, desacelerando ante os 0,2% de novembro.
Na soma do ano, o IPC-Núcleo subiu 5,7%.
A desaceleração envia um sinal para o Fed de que os ajustes nas taxas de juros estão dando o efeito desejado. Apesar do ajuste de 50 pontos-base em dezembro após quatro incrementos consecutivos de 75 pontos-base, a curva de juros ainda subirá por um tempo.
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