De acordo com dados da National Bureau of Statistics da China, a inflação no dragão vermelho não surpreendeu e encerrou o ano de 2022 com uma taxa anual de 1,8%, acelerando em relação a taxa anual de novembro, de 1,6%.
Na variação mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve crescimento nulo no mês de dezembro.
Considerando o núcleo da inflação (IPC-Núcleo), a variação foi de 0,7% na taxa anual encerrada em dezembro. Neste caso, as pressões foram sentidas em setores impactados pela reabertura econômica após períodos de restrição implementados como parte da Covid Zero.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), por outro lado, teve retração maior que as expectativas do mercado. -0,7% na taxa mensal de dezembro após retrair 1,3% em novembro.
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No ano, os custos alimentícios subiram 4,8%, com destaque para a carne suína, que subiu 22,2%.
Oficiais chineses apontaram que acreditam na estabilidade dos preços apesar do cenário desafiador global, que impacta diretamente nos custos de importação de commodities.
O ministro do comércio da China apontou na semana passada que continuará aprovando medidas para impulsionar o consumo da população do país, normalizando a demanda com o tempo.
Diferente da tendência observada na Europa e Estados Unidos, um possível início da curva de juros para tentar controlar a alta nos preços ainda é um cenário improvável.
Mesmo assim, é esperado que a inflação pressione no primeiro trimestre de 2023 na medida em que as duras políticas da Covid Zero fiquem mais brandas. Entre as medidas que deixaram de existir, está a quarentena forçada em grandes centros comerciais da China, que chegou a prejudicar a cadeia global de distribuição no ano passado.
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