De acordo com dados divulgados pela Bureau of Economics Statistics dos Estados Unidos nesta terça-feira (13), a inflação dos Estados Unidos subiu 7,1% na taxa anual de novembro, ficando abaixo dos esperados 7,3% pelo mercado.
Na taxa mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,1% em novembro após expandir 0,4% em outubro.
No mês, o índice de moradia foi o principal contribuinte da alta, subindo 0,5% em novembro e elevando o IPC apesar de quedas nos preços energéticos. O consumo domiciliar também subiu 0,5% no mês.
O índice de energia teve retração de 1,6% em novembro, acompanhando quedas de 2% na gasolina e 0,2% no custo da energia elétrica.
Abaixo, acompanhe a variação da taxa anual da inflação norte-americana:
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Considerando o núcleo da inflação, que exclui custos energéticos e de alimentos, a alta foi de 0,2% em novembro após subir 0,3% em outubro. Na taxa anual, o IPC-Núcleo subiu 6%.
Uma inflação aquém do esperado pode ser uma boa notícia para o Federal Reserve (Fed), que encerra seu último encontro de política monetária do ano nesta quarta-feira (13).
Apesar de pressões no mercado trabalhista, com o Payroll apontando uma geração de emprego de 263 mil em novembro, dados do IPC podem indicar que os ajustes nas taxas de juros estão dando o efeito necessário para levar a inflação para a meta.
O mercado projeta que a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) contará com um ajuste de 50 pontos-base nas taxas de juros, quebrando o ciclo de altas consecutivas de 75 pontos-base e marcando o início da desaceleração da curva de juros.
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