De acordo com dados divulgados pelo Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos, a inflação do país subiu 7,7% na taxa anual de outubro, ficando acima das expectativas de uma alta acumulada de 8%. É a menor taxa acumulada desde janeiro deste ano.
Na base mensal, a alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 0,4%, a mesma registrada no mês imediatamente anterior.
O custo de moradia foi a maior contribuição para o índice de outubro, subindo 0,8% na base mensal e 6,9% na taxa anual. Custos energéticos subiram 1,8%, acumulando alta de 17,6% anual.
Alimentos subiram 0,6% em outubro, somando 10,9% na taxa anual. Alimentos em domicílio avançaram 12,4% no acumulado dos últimos 12 meses.
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O núcleo da inflação (IPC-Núcleo), que desconsidera o mercado energético e de alimentação, avançou 6,3% na taxa anual de outubro, abaixo do esperado e representando uma desaceleração ante a alta de 6,6% do mês anterior.
Uma inflação avançando menos que o esperado para o mercado pode representar boas notícias para o futuro da condução de política monetária do país, já que os recentes ajustes do FOMC visam trazer o IPC para a meta de 2%.
Na semana passada, o Fed ajustou as taxas de juros em 75 pontos-base pela quarta vez consecutiva. Hoje, a taxa variável está em um intervalo entre 3,75% e 4% ao ano.
Com a divulgação de uma inflação abaixo do esperado, as bolsas norte-americanas subiram na parte da manhã. O S&P Futures sobe 3,04%, a 3.869 pontos, enquanto o Dow Futures sobe 2,64% a 33.385 pontos e a Nasdaq Futures 3,69%, a 11.230 pontos.
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