De acordo com dados preliminares divulgados pela Eurostat nesta quinta-feira (02), a inflação na Zona do Euro surpreendeu no mês de fevereiro e subiu 8,5% na taxa anual. O consenso aguardava uma expansão de 8,2%.
Na taxa mensal, a alta foi de 0,8% em fevereiro após cair 0,2% no mês imediatamente anterior.
Apesar de uma taxa anual maior que o esperado, é uma desaceleração em relação a taxa de 8,6% registrada em janeiro. Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o destaque de fevereiro fica para o grupo de alimentos, álcool e tabaco, que subiu 15%, acelerando ante 14,1% de janeiro.
Os custos energéticos subiram 13,7% na taxa anual de fevereiro, uma desaceleração considerável na comparação com a alta de 18,9% na taxa acumulada de janeiro.
Abaixo, acompanhe a variação da inflação por grupos:
Saiba mais
PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2022
Uma inflação acima do esperado pode corroborar para a hipótese de que os ajustes nas taxas de juros ainda não tiveram o efeito desejado na economia do bloco. É esperado que a curva subirá por mais tempo que os Estados Unidos.
O núcleo da inflação (IPC-Núcleo), que desconsidera as variações no mercado energético e do grupo de alimentação, álcool e tabaco, subiu 5,6% na taxa anual de fevereiro, acelerando em relação a janeiro (5,3%).
Considerando a taxa mensal, a alta foi de 0,8% no IPC-Núcleo, sendo que havia caído 0,8% no mês anterior.
Quer começar a investir com o auxílio de um assessor de investimentos?
Clique no link, conheça a Messem Investimentos e inicie a sua jornada no mundo dos investimentos.