O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), indicador conhecido como a prévia da inflação brasileira, ficou em –0,73% em agosto de 2022. Segundo os dados divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a menor variação mensal do IPCA-15 desde o início da série histórica em 1991.
Em agosto de 2021, o indicador subiu 0,89%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 agora acumula alta de 9,60%, quase dois pontos percentuais abaixo do registrado nos últimos 12 meses até julho de 2022 (+11,39%). Até aqui, a alta acumulada em 2022 é de 5,02%.
Apesar da queda no IPCA-15, seis dos nove grupos cobertos pela pesquisa apresentaram avanço nos preços em agosto. Mais uma vez, Alimentos e bebidas (+1,12%) foi o grande fator de pressão na inflação, enquanto Transportes (-5,24%) foi o grupo que mais contribuiu para a deflação histórica em agosto.
Segundo os dados do IBGE, a queda nos preços dos combustíveis foi o maior fator de contribuição para a deflação em Transportes e do índice no geral. A gasolina (-16,80%) foi responsável por –1,07 ponto percentual no resultado final do IPCA-15 de agosto.
No grupo Alimentação e bebidas (+1,12%), o item de maior pressão foi o leite longa vida, que subiu 14,21% no mês de agosto e contribuiu para 0,14 p.p. no resultado do IPCA-15. Até o momento, o produto acumula alta de 79,79% em 2022.
Clique aqui para conferir o release completo do IBGE publicado nesta quarta-feira (24).
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