De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado como uma prévia da inflação oficial, subiu 0,99% em fevereiro em relação ao mês anterior.
De acordo com a pesquisa, é a maior alta para o mês de fevereiro desde 2016, quando subiu 1,42%.
O índice acumula alta de 1,58% em 2022. Considerando os últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 10,76%.
Oito dos nove grupos pesquisados tiveram variação positiva no mês de fevereiro, com destaque para a Educação (5,64% e 0,32 p.p. de impacto), Alimentação e bebidas (1,20% e 0,25 p.p.) e Transportes (0,87% e 0,19 p.p.).
O único destaque negativo pro mês veio de Saúde e cuidados pessoais, que recuou 0,02% após a alta de 0,93% verificada em janeiro.
| Índice geral | 0,99% |
| Alimentação e Bebidas | 1,20% |
| Habitação | 0,15% |
| Artigos de Residência | 1,94% |
| Vestuário | 1,11% |
| Transportes | 0,87% |
| Saúde e Cuidados Pessoais | -0,02% |
| Despesas Pessoais | 0,78% |
| Educação | 5,64% |
| Comunicação | 0,27% |
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Considerando o grupo de Educação, a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,69%). Segundo a pesquisa, isso se deu devido aos reajustes que são habitualmente aplicados no início do ano letivo.
As maiores variações vieram do ensino fundamental (8,03%), da pré-escola (7,55%), do ensino médio (7,46%), da creche (6,47%) e do ensino superior (5,90%).
Considerando o grupo de Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio passou de 1,03% em janeiro para 1,49% em fevereiro. Os maiores impactos vieram da cenoura (49,31%), da batata-inglesa (20,15%), do café moído (2,71%), das frutas (1,75%) e das carnes (1,11%).
Na direção contrária, frango inteiro (-1,97%), arroz (-1,60%) e do frango em pedaços (-1,31%) recuaram no mês.
O grupo de Saúde e cuidados pessoais, único destaque negativo do mês, foi impactado pelas quedas do plano de saúde (-0,69%) e nos itens de higiene pessoal, cujos preços caíram 0,16%.
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