O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 0,41% no mês de novembro de 2022. Os dados da inflação foram divulgados na manhã desta sexta-feira (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação brasileira ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma variação de 0,55% para o IPCA no período.
Com o resultado divulgado hoje, o acumulado em 12 meses caiu pelo quinto mês consecutivo para 5,90%. Em outubro, o índice havia registrado uma inflação acumulada de 6,47%. O consenso de mercado apontava uma variação de 6,01% nesta base de comparação.
Em 2022, o índice oficial da inflação brasileira agora acumula alta de 5,13%. Para cumprir a meta de 3,5% no ano, será necessário o registro de uma deflação no IPCA do mês de dezembro, uma possibilidade bastante improvável.
No final de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) havia afirmado no seu relatório trimestral de inflação que havia uma chance de 7% de o IPCA ficar dentro da meta depois de ter admitido o estouro da mesma no relatório anterior.
A meta central da inflação é uma referência, com o BC considerando a mesma oficialmente cumprida caso o IPCA fique até 1,5 ponto percentual acima ou abaixo do objetivo. Para 2022, a meta da inflação será considerada cumprida caso fique entre 2,0% e 5,0%.
Entre os nove grupos de produtos e serviços cobertos pela pesquisa do IPCA, sete apresentaram variação positiva em novembro de 2022. As maiores altas vieram de Vestuário (+1,10%) e Transportes (+0,83%), enquanto os dois grupos que tiveram deflação no período foram Artigos de Residência (-0,68%) e Comunicação (-0,14%).
O maior impacto positivo na inflação brasileira veio de Transportes, que contribuiu com 0,17 ponto percentual no IPCA do período. Na outra ponta, Artigos de residência teve um impacto de –0,03 ponto percentual.
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