De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) cresceu 2,16% no mês de outubro, a maior taxa de crescimento desde abril deste ano.
Em 12 meses, o IPP subiu 28,83%. No ano, os preços de produtos já subiram 26,57%.
22 das 24 atividades estudadas pelo IBGE apresentaram variação positiva no mês de outubro. As maiores contribuições para o índice no mês vieram do refino de petróleo e produtos de álcool (7,14%), outros produtos químicos (6,38%), borracha e plástico (3,45%) e outros equipamentos de transporte (3,44%).
Considerando a influência, os destaques para o mês de outubro considerando as atividades estudadas foram refino de petróleo e produtos de álcool (0,73 p.p.), outros produtos químicos (0,59 p.p.), metalurgia (0,21 p.p.) e alimentos (0,18 p.p.).
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Considerando as grandes categorias econômicas, os bens intermediários (2,94%) representaram a maior alta:
Indústria geral | 2,16% |
Bens de Capital (BK) | 1,72% |
Bens Intermediários (BI) | 2,94% |
Bens de Consumo Duráveis (BCD) | 0,93% |
Bens de Consumo Semiduráveis e não duráveis (BCND) | 0,94% |
Considerando a influência, o impacto das grandes categorias econômicas foi distribuído da seguinte maneira: 0,12 p.p. de bens de capital, 1,72 p.p. de bens intermediários e 0,33 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,05 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo duráveis e 0,28 p.p. nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.