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Natura fecha em queda na B3 e é acusada de irregularidades

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A Natura amargurou uma queda de suas ações na B3 de 3,51%, a R$ 48,64 na terça-feira (1). Ela também se viu envolvida em meio a troca de acusações entre influenciadores de redes sociais, acusada inclusive de irregularidades pelo influenciador digital Raiam Santos. A acusação é de que a empresa brasileira favoreceu a startup Singu – uma plataforma que reúne trabalhadores do setor de beleza – e que tem Guilherme Peirão Leal como um dos investidores. Salienta-se que o empresário é co-presidente do Conselho de Administração da Natura e dono de 25% das ações da empresa.

No seu instagram, o influenciador afirmou que a compra da Singu pela Natura, em agosto, teria sido uma negociação para resgate de uma empresa em aperto financeiro. Nesta negociação, cujo valor não foi anunciado, havia cláusula de aporte de recursos ao longo de quatro anos, com possibilidade de aquisição total da startup. Na época do fechamento do acordo, a Natura evidenciou seu acesso no setor de beleza e facilitando que suas consultoras se tornassem profissionais em outras áreas de estética. 

O influenciador digital divulgou uma série de documentos da Singu, documentos estes que seriam apenas de interesse interno, entre eles contas que provariam que a receita da empresa não era de milhões, como o informado à época da negociação. Nos documentos depositados na Junta Comercial do Estado de São Paulo verifica-se que a Natura pagou R$ 65 milhões para adquirir debêntures conversíveis em ações da Singu.


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Raiam Santos publicou que a Singu nunca deu lucro, sendo que no melhor mês apresentou um faturamento próximo a R$ 50 mil. “E aí veio o conflito. A Natura comprou a Singu a uma valuation de R$ 65 milhões. E como pode valer R$ 65 milhões uma empresa que nunca deu um centavo de lucro e cujo melhor mês foi R$ 50 mil?”, indagou o influenciador. Ele vai além e aponta que a venda para a Natura “que foi celebrada pomposamente havia sido apenas um resgate, pois a empresa estava sem caixa e iria falir”.

Especialistas em valoração e avaliação de empresa, frisam que a Natura, mesmo sem ter a obrigação legal de informar o mercado sobre como se deu a transação, teria sim uma obrigação ética em fazê-lo, ainda mais que é uma empresa de capital aberto e que tem sócios espalhados pelo mundo.

Foto: Reprodução Forbes

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