A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (09) que os preços do diesel nas refinarias serão reajustados em 8,87%, elevando de R$ 4,51 para R$ 4,91 o preço do litro.
Segundo a estatal, a decisão acontece após a redução na oferta do combustível frente a demanda, com reduções nos estoques globais.
“Esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços de diesel no mundo inteiro, com a valorização deste combustível muito acima da valorização do petróleo”, disse a Petrobras. “A diferença entre o preço do diesel e o preço do petróleo nunca esteve tão alta”.
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Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro implorou em live realizada em suas redes sociais para que a estatal não ajuste os preços da gasolina. No caso do ajuste anunciado hoje com início amanhã, a gasolina e o GLP não sofrerão ajustes.
Segundo a última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), porém, o preço da gasolina subiu nos postos de gasolina na semana passada e bateu um novo recorde.
De acordo com a agência, o preço médio da gasolina está em R$ 7,29 por litro, o maior registrado na história do levantamento da ANP, que teve início em 2004. Em alguns postos da região sul, o preço do litro atingiu R$ 8,99.
O preço médio do diesel atingiu R$ 6,63 por litro de acordo com a pesquisa, com o preço máximo atingindo R$ 8,38. O GLP está custando R$ 113,1 o botijão de 13kg no preço médio, com a máxima chegando a R$ 160.
A guerra na Ucrânia trouxe pressões ainda maiores no mercado energético, que já passava por momentos de alta volatilidade um pouco antes do conflito. Como a Rússia é uma grande exportadora de petróleo e gás natural, os embargos anunciados pelos Estados Unidos e Europeus trouxeram altas severas nos preços.
O custo dos combustíveis para o brasileiro é um dos fatores do desgaste recente do governo federal, que tenta encontrar meios para mitigar os efeitos de um petróleo mais caro no mercado internacional. Petrobras reajusta o preço do diesel em 8,87% e gasolina se aproxima de R$ 9
