De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no terceiro trimestre de 2021 na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Comparado com o mesmo período do ano passado, o PIB apresentou um crescimento de 4,0%. No acumulado dos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2021, o PIB registrou alta de 3,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
“Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2021 alcançou R$ 2.215,2 bilhões, sendo R$ 1.880,9 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 334,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios”, disse o IBGE.
A recessão técnica caracteriza-se pela queda da atividade econômica por duas vezes seguidas. Na prática, isso acende um alerta vermelho de que as contas públicas não vão bem.
Mesmo assim, existe uma diferença entre a recessão técnica e a chamada recessão real. A segunda acontece quando diversos outros indicadores financeiros, juntos, apresentam uma deterioração.
Embora o país esteja vivendo uma crise financeira, o momento não é considerado como uma recessão real, principalmente considerando que outros indicadores, como o setor de varejo e de serviços, apresentaram dados positivos no segundo semestre do ano.
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Entre os três principais componentes do PIB, apenas a Agropecuária (-8,0%) apresentou variação negativa. A Indústria ficou estável (0,0%) e os Serviços aumentaram 1,0%.
Dentre as atividades industriais, houve crescimento apenas na Construção (3,9%). As quedas vieram da Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,1%), 1,0% nas Indústrias de transformação e 0,4% nas Indústrias extrativas.
Já no componente de Serviços, as únicas variações negativas vieram das Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,5%) e Comércio (-0,4%). Considerando os resultados positivos, vieram Outras atividades de serviços (4,4%), Informação e comunicação (2,4%), Transporte, armazenagem e correio (1,2%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,8%). As Atividades imobiliárias (0,0%) ficaram estáveis.