O Pix Saque e Pix Troco, o novo método de pagamentos que usufrui do sistema Pix, começa a entrar em vigor hoje (29) em todo o país. A novidade permite que o consumidor saque dinheiro sem que este precise de um banco ou cartão.
Aderir aos dois serviços é opcional para comércios e empresas. Caso um estabelecimento, como uma padaria, disponibilize o serviço, consumidores poderão sacar dinheiro, além de efetuar pagamentos de forma imediata e receber a diferença em espécie.
“O propósito do BC é aumentar a capilaridade de pontos de retirada de recursos em espécie aos usuários finais do Pix, além de promover o aumento da eficiência nos serviços de saque por meio da redução de custos e de melhorias nas condições de oferta e de precificação”, disse o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello.
Confira abaixo como funcionam as duas modalidades de transação:
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A ideia é ampliar a capacidade de saque de dinheiro. Atualmente, o consumidor precisa ter uma conta em um banco que disponibilize o serviço. Agora, todos os estabelecimentos que disponibilizarem o serviço poderão ofertar saques através da leitura de QR Codes.
Inicialmente, o Pix Saque e Pix Troco terão um limite de R$ 500 por transação. Das 20h às 6h, porém, o limite é de R$ 100. Comércios também poderão definir seus próprios limites de saques e trocos.
Segundo o Banco Central (BC), instituições financeiras detentoras da conta do usuário poderão cobrar taxas de transação a partir da oitava operação no mês. Os valores serão definidos pelas próprias instituições financeiras.
Segundo o BC, “os usuários nunca poderão ser cobrados diretamente pelos agentes de saque”, e as taxas a serem pagas sempre serão informadas ao consumidor no momento do saque.
No caso dos comércios que optarem por fazer parte do serviço, as taxas podem variar de R$ 0,25 e R$ 0,95 por transação.
Foto: Agência Brasil / Reprodução