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PNAD Contínua: desemprego cai para 8,1%

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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,1% no trimestre móvel encerrado em novembro de 2022, apontam os dados divulgados hoje (19) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). No trimestre encerrado em setembro, a taxa havia sido de 8,1%. 

Os números divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficaram em linha com o esperado pelo mercado, que já projetava a taxa de desocupação em 8,1%. No trimestre anterior, em encerrado em agosto de 2022, o indicador estava em 8,9%. 

Na comparação anual, com o mesmo período de 2021, o desemprego no Brasil caiu 3,5 pontos percentuais. Esta é a menor taxa de desemprego registrada pela pesquisa desde abril de 2015, quando o indicador ficou também em 8,1%.

Fonte: IBGE

O rendimento real habitual cresceu 3,0% ante o trimestre anterior e 7,1% ante o mesmo período de 2021. A massa de rendimento real habitual cresceu 3,8% na base trimestral e 13,0% na base anual e ficou em R$ 273 bilhões em novembro. 

A população ocupada, 99,7 milhões, chegou a um novo recorde da série histórica – iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre anterior, o número subiu 0,7%. 

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 2,3% para 36,8 milhões. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado cresceu 9,3% na base de comparação anual, mas permaneceu estável ante o trimestre anterior, ficando em 13,3 milhões de pessoas. 

A taxa de informalidade registrou mais uma queda. O indicador caiu de 39,7% no trimestre anterior para 38,9% em novembro – o equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores. No mesmo período de 2021, a taxa de informalidade havia ficado em 40,6%. 

Segundo os dados divulgados hoje, o número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões) caiu 1,4% ante o trimestre anterior e ficou estável na comparação anual. Já o número de trabalhadores domésticos ficou estável na comparação trimestral e cresceu 4,5% anualmente, indo para 5,9 milhões de trabalhadores. 

Os números de empregados no setor público e de empregadores também ficaram estáveis no trimestre encerrado em novembro de 2022, em 12,3 milhões e 4,3 milhões – respectivamente. 

Guilherme Guerreiro

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