Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o setor de serviços apresentou uma retração de 0,1% em janeiro, ficando aquém das expectativas de economistas.
Na série livre de influências sazonais, o índice está 7% acima dos níveis registrados no período pré-pandemia.
Comparado com o mesmo mês no ano anterior, o índice acumula alta de 9,5%, a décima primeira taxa positiva consecutiva.
Segundo o IBGE, a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 10,9% em dezembro de 2021 para 12,2% em janeiro de 2022.
Acompanhe o crescimento do setor de serviços na taxa mensal:
Três das cinco atividades estudadas pelo IBGE assinalaram resultados negativos em janeiro de 2022, com destaque para os serviços de informação e comunicação (-4,7%).
Transportes (1,4%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) representaram as únicas taxas positivas do mês.
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Índice geral | -0,1% |
Serviços prestados às famílias | -1,4% |
Serviços de informação e comunicação | -4,7% |
Serviços profissionais, administrativos e complementares | 0,6% |
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio | 1,4% |
Outros serviços | -1,1% |
Regionalmente, 12 das 27 unidades da federação assinalaram retração no volume de serviços em janeiro de 2022, com destaque para Distrito Federal (-9,1%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%) e Minas Gerais (-1,9%).
São Paulo (0,6%) e Goiás (4,5%) representaram as únicas taxas regionais positivas do mês.
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