De acordo com os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, as vendas do varejo brasileiro recuaram 0,1% em outubro na série livre de influências sazonais na comparação com o mês imediatamente anterior.
Na variação trimestral, a sequência de três meses encerrada em outubro mostrou um recuo de 1,8% na comparação com o trimestre anterior.
Na comparação anual, o recuo de outubro foi de 7,1%, a terceira taxa negativa consecutiva. No ano, o comércio varejista apresenta alta acumulada de 2,6%.
A baixa de 0,1% em outubro ficou abaixo do esperado pelo mercado, que acreditava em uma alta de 0,8% no comércio varejista.
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Cinco das oito atividades estudadas pelo IBGE apresentaram variação negativa no mês de outubro, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,5%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,3%).
Na direção oposta, os destaques positivos do mês ficaram para Tecidos, vestuário e calçados (0,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,6%).
Equip. e mat. para escritório informática e comunicação | 5,6% |
Outros arts. de uso pessoal e doméstico | 1,4% |
Tecidos, vestuário e calçados | 0,6% |
Artigos farmacêuticos, med., ortop. e de perfumaria | -0,1% |
Combustíveis e lubrificantes | -0,3% |
Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo | -0,3% |
Móveis e eletrodomésticos | -0,5% |
Veículos e motos, partes e peças | -0,5% |
Material de construção | -0,9% |
Livros, jornais, rev. e papelaria | -1,1% |
Considerando o comércio do varejo ampliado, que considera também as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o recuo é de 0,9% em outubro na variação mensal.
É o terceiro mês no campo negativo (-3,1% em agosto e -1,0% em setembro).
Em outubro, o volume de vendas dos setores adicionais variou no campo negativo: Veículos, motos, partes e peças registrou -0,5% e Material de construção -0,9%, ambos, respectivamente, após recuo de 1,7% e 1,0% registrados no mês anterior.
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