As vendas no varejo brasileiro subiram 0,1% em maio ante o volume registado em abril. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números vieram bastante abaixo do esperado. As projeções do consenso Refinitiv apontavam para uma alta de 1% no volume de vendas do varejo período.
Ainda que abaixo do que era esperado, este foi o quinto mês consecutivo de alta nas vendas. Hoje, os dados estão 6,0% acima do ponto mais baixo dos últimos seis meses, registrado em dezembro de 2021.
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista no Brasil registra queda de 0,2% na comparação anual – ante maio de 2021. Agora, as vendas no varejo acumulam alta de 1,8% no ano de 2022 e queda de 0,4% nos últimos 12 meses.
“As principais influências sobre o varejo, em maio, vieram de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e Tecidos, vestuário e calçados, no lado positivo, e Móveis e eletrodomésticos e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, no lado negativo”, aponta a publicação do IBGE.
Saiba mais
Inflação dos Estados Unidos surpreende e sobe 9,1% em junho, a maior taxa anual desde 1981
Entre as oito atividades cobertas pela pesquisa, seis apresentaram alta na série com ajuste sazonal. Livros, jornais, revistas e papelaria (+5,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+3,6%), Tecidos, vestuário e calçados (+3,5%), Combustíveis e lubrificantes (+2,1%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (+2,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+1,0%) foram as atividades em alta em maio deste ano.
Na outra ponta, Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-3,0%) foram as duas atividades que apresentaram queda no volume de vendas no período. Na comparação com maio do ano passado, cinco das oito atividades cobertas pela pesquisa tiveram variação positiva.