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Expectativas para o e-commerce na Black Friday são positivas

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As expectativas para a Black Friday deste ano, que acontece na última sexta-feira de novembro, dia 27, principalmente para o setor de e-commerce, estão em alta. Enquanto milhares de lojas físicas fecharam suas portas em decorrência do isolamento provocado pela pandemia do coronavírus, as vendas online cresceram 47% no primeiro semestre, por sinal o maior índice registrado em 20 anos. Para a Black Friday deste ano, a estimativa para as vendas on-line é de um crescimento de 27%. 

Em relação a este panorama positivo para as compras on-line, analistas econômicos aconselham que os varejistas passem a direcionar suas vendas no e-commerce, principalmente por ser esta data a segunda em maior força de vendas, perdendo apenas para o Natal. Há estudos que apontam uma queda de até 80% nas vendas presenciais, nos primeiros oito meses do ano. Este número indica o que a pandemia causou de prejuízo ao comércio físico.

Enquanto isso o e-commerce registrou um crescimento de 60%, formado principalmente por um novo público- sem acesso a cartão de crédito – e que faz do débito a forma de pagamento. No entanto, economistas alertam que isso não quer dizer que o consumo será maior do que no ano passado, porque a venda on-line é a única possível para muitos consumidores. 

Porém é preciso ficar atento para possíveis descontos menos atrativos na Black Friday. Um dos fatores que pode contribuir com esses preços não tão competitivos se dá pela alta do dólar, sendo que muitos varejistas que trabalham com artigos importados não irão conseguir vender sem repassar a alta ao consumidor. 

SUCESSO & AMPLIAÇÃO

O sucesso alcançado com a Black Friday fez com que muitas marcas ampliassem o período, passado a realizar os descontos não mais em um único dia, mas em alguns casos até um mês. Algumas delas, em vendas presenciais, já estão pensando inclusive em antecipar a data, iniciando os descontos já partir dos últimos dias de outubro. Um dos maiores motivos apontados diz respeito à aglomeração, que precisa ser evitada durante a pandemia. 

Há lojas que apostam ainda em serviços extras, como frete grátis para compras através de aplicativo e pagamentos em juro em prestações que ultrapassam os dois anos e meio para clientes que tenham o cartão do próprio estabelecimento comercial. 

O forte potencial de vendas on-line este ano se dá a partir da procura registrada de agosto em diante, com a maioria das categorias registrando volume superior à Black Friday do ano passado. Pode-se dizer que o e-commerce já está em Black Friday sem mesmo dispor dos descontos que a data oferece. 

Porém, há especialistas que apontam que a economia foi duramente atingida. Há registros de alta de preços em vários setores, sendo que os alimentos ficaram mais caros, o que comprometeu seriamente o orçamento dos brasileiros. Aliado a isto, há o desemprego que continua alto, sem falar na confiança do consumidor que está em baixa. 

Os especialistas também alertam para uma remodelação no atendimento das lojas físicas, em função da maior procura nesta data, e principalmente porque consumidores mais conservadores preferem a compra física. Portanto tudo precisa ser revisto e redesenhado, porém sem comprometer a presença do consumidor. 

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