Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, faz parte, desde domingo (29), do quadro de colaboradores da Alvarez & Marsal, empresa de consultoria norte-americana, que no Brasil possui oito unidades de negócios. Com o cargo de diretor geral em São Paulo, Moro atuará na área de disputas, investigações e compliance, sendo responsável pela criação de políticas antifraude e corrupção, governanças de integridade, conformidade e políticas de compliance. As primeiras informações que chegaram sobre o assunto, foram divulgadas pelo site Jota.
A contratação para o setor privado afasta pelo menos por enquanto de suas disputas políticas e também se deu seis meses após a saída do ex-juiz da operação Lava Jato do governo de jair Bolsonaro, em outubro, como prevê a Comissão de Ética da Presidência. A empresa – uma das maiores consultorias de recuperação de empresas do mundo – destacou que a contratação de Moro aumenta a capacidade de ajudar clientes a ter maiores conhecimentos sobre questões regulatórias complexas, fazendo crescer desta forma o avanço na gestão.
Saiba mais:
Uma mulher assume pela primeira vez a presidência da Gerdau
A Alvarez & Marsal – que emprega cinco mil colaboradores e opera em quatro continentes – divulgou que Sérgio Moro está ansioso para contribuir com a empresa, com oito unidades de negócios no Brasil. A conversa entre o ex-ministro e a consultoria começou nos Estados Unidos, quando ainda era juiz federal na capital paranaense. E Moro se saiu muito bem na negociação, que incluiu um vencimento como sócio-diretor, prêmios/participações na área de atuação.
A consultoria divulgou uma nota sobre a contratação, anunciando que Moro vai trabalhar diretamente com ex-funcionários do governo norte-americano. O comunicado também fala sobre o perfil que o ex-ministro vai assumir junto à empresa, como um expert na administração de investigação anticorrupção complexas, como também em aconselhar clientes sobre estratégia e conformidade regulatória proativa.
CARREIRA POLÍTICA
Enquanto isso, Moro continua negando uma possível vontade política – era considerado uma possibilidade do centro – para disputar a corrida presidencial daqui há dois anos, em 2022. O que não negou foi a possibilidade de apoiar candidatos. Porém, uma reportagem aponta uma parceria entre o ex-ministro e o showman Luciano Huck na disputa presidencial daqui há dois anos.
Quer investir no mercado de ações mas não sabe por onde começar?
Preencha o formulário abaixo que um assessor da GX Investimentos irá ajudar em sua jornada à liberdade financeira