A empresa aérea brasileira Azul comemora um caixa de R$ 4 bilhões, o que aconteceu após emissão de debêntures conversíveis de R$ 1,745 bilhão. Esse crescimento fez com que a empresa se sentisse segura o suficiente para dar mais um passo, pondo fim antecipado a um acordo feito com os colaboradores – de redução de jornada – e que iria até dezembro de 2021.
A empresa aposta ainda na retomada da demanda doméstica, confiança essa em cima dos anúncios positivos sobre vacinas, o que foi destacado pelo presidente da empresa, John Rodgerson, em vídeo distribuído no âmbito interno da empresa. “Estou vendo notícia boa sobre vacinas que dá confiança para nós que talvez vamos ter um fim em breve do coronavírus”, disse eles aos funcionários, ressaltando assim a confiança que a empresa deposita em retomar com tudo as operações.
A ANTECIPAÇÃO
O acordo entre a empresa e a categoria foi firmado no dia 24 de junho e iria até dezembro de 2021, como forma de preservar o caixa e manter os empregos. A antecipação em um ano, para este mês de dezembro, também foi aprovada pelos aeronautas, em votação realizada no final de novembro. 27 de novembro, foi aprovada com mais de 85% dos pilotos e copilotos e por cerca de 72% dos comissários.
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Com a meta de focar na alta temporada, onde a empresa acredita que vai voar mais ou menos 80% na comparação com igual período no ano passado, a empresa aérea brasileira obteve o “ok” da categoria para reduzir os salários em 45% entre o 3º trimestre de 2020 e o 1º trimestre de 2021. A partir deste período, o porcentual começa a cair e assim no 4º trimestre de 2021, os salários estariam em um índice de 25% de redução.
Analistas do setor apontam que a redução da jornada e consequentemente dos salários, foi de extrema relevância para a redução de custos e despesas operacionais. A Azul conseguiu reduzir estes quesitos em 40,4% comparado a igual período, 3º trimestre, de 2019. Ou, em valores, a significativa importância de R$ 1 bilhão.
Foto:Reproduçã/Época Negócios
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