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Os meses de outubro e novembro foram marcados por notícias positivas quanto aos resultados das pesquisas das vacinas contra COVID-19, que provocaram altas em todo o mercado financeiro. Hoje, um grande avanço pela volta da normalidade foi feito, com a primeira pessoa sendo vacinada contra o vírus.

A notícia é extremamente positiva, mas não segurou o mercado financeiro global, que apresenta quedas por conta da alta de casos de COVID-19 nos continentes, além das reações negativas às negociações do Reino Unido sobre o Brexit.

No Brasil, ainda paira um sentimento de incerteza. O país ainda não possui um plano de imunização da população, e ainda precisa apresentar reformas importantes para a economia. O desafio deste fim de ano para o governo federal é estudar meios de extinguir o auxílio emergencial, passar pautas e reformas, e se manter abaixo do teto de gastos.

Estes e outros destaques você confere agora.

BRITÂNICA DE 90 ANOS É A PRIMEIRA DO MUNDO A RECEBER VACINA CONTRA COVID-19 DA PFIZER

A imunização da população no Reino Unido oficialmente começou. A primeira pessoa a receber a nova vacina da Pfizer (PFE) contra COVID-19 é a britânica Margaret Keenan, de 90 anos. De acordo com o governo inglês, cerca de 800.000 doses do imunizante serão aplicadas ainda nesta semana.

“Me sinto privilegiada por ser a primeira pessoa vacinada contra COVID-19”, disse Margaret.

A vacina da Pfizer (PFE) em parceria com a BioNTech (BNTX) já finalizou os estudos, e alcançou 95% de eficácia. Ela foi liberada para uso emergencial no Reino Unido ainda na semana passada, e conta com a tecnologia do RNA mensageiro, que leva uma cópia de parte do código genético do vírus para o nosso organismo, provocando a criação natural de proteínas do Sars-CoV-2. A criação dessa proteína faz com que nosso corpo produza anticorpos contra o vírus.

A notícia é extremamente positiva para o mundo todo, que aguarda ansiosamente pela volta da normalidade. A imunização global, porém, ainda deve demorar.

No calendário britânico, a prioridade da aplicação das primeiras doses são idosos e profissionais de saúde do país. Segundo o ministro da Saúde do país, Matt Hancock, a expectativa é que milhões de pessoas sejam vacinadas até o natal.

No Twitter, o primeiro-ministro do país, Boris Johnson, comemorou a aplicação da primeira vacina. “Vamos vencer isso juntos”, disse Boris.

O Brasil sinalizou ontem via ministério da Saúde que o governo pretende comprar 70 milhões de doses da vacina da Pfizer (PFE), para ser fornecida em 2021. O imunizante quase havia sido descartado, depois que o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que a prioridade é a compra de uma vacina termoestável, que sobreviva a temperaturas de 2°C a 8°C. O imunizante da Pfizer deve ser mantido a -70°C.

O governo brasileiro ainda não possui um plano de imunização da população. O Supremo Tribunal Federal (STF) discute no próximo dia 17 se o governo deve ou não apresentar este plano dentro de um período de 30 dias.

MAIA SINALIZA QUE TEXTO DA REFORMA TRIBUTÁRIA DEVE SER APRESENTADO NESTA SEMANA

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) afirmou nesta segunda-feira que espera que o texto de consenso entre governo e estados seja apresentado ainda nesta semana.

“Espero que entre hoje e amanhã os líderes Ricardo Barros [líder do governo na Câmara] e Aguinaldo [relator da reforma tributária] possam avançar no texto para termos alguns dias de discutir e votar em plenário”, disse Maia.

A pauta sobre reforma tributária é importante para o país, e já está um pouco atrasada. Para que avanços sejam feitos na área econômica, e que o país fique abaixo do teto de gastos, reformas como essa devem acontecer.

Maia ainda disse que é de interesse do governo que a PEC emergencial seja aprovada. “Estou vendo o trem indo em direção ao muro a 700 km/h, e vai ser um desastre para milhões de brasileiros, que precisam que se mantenha o equilíbrio fiscal (…) Estou vendo de forma racional, é uma matéria difícil. É muito difícil cortar as despesas primárias, mas não há outro caminho que não seja esse”, disse o presidente da Câmara.

Ainda ontem, o ministério da Economia foi surpreendido com boatos de que PECs relatadas por Márcio Bittar (MDB) furavam o teto de gastos, dificultando a intenção do governo federal de manter o país na linha de responsabilidade fiscal. O ministério da Economia disse ser contra qualquer proposta de flexibilização do teto. Mesmo assim, o dólar, que havia caído a R$ 5,05 ontem, fechou em R$ 5,11.


Saiba mais

Vacinas a partir de dezembro: o que esperar da economia


AGENDAS

Às 9h: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de novembro é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

BOLSAS E CÂMBIO

Nem o otimismo com a vacina da Pfizer (PFE) segurou o mercado europeu no início desta terça-feira (8). Os principais índices do continente registraram baixas pela manhã.

Os investidores se preocupam com as negociações do Brexit, que dependendo do resultado, pode obrigar o Reino Unido a pagar taxas sobre produtos, além de alfândega, a partir de janeiro.

Além disso, os casos de COVID-19 na Europa não param de subir. Embora a vacina esteja cada vez mais perto, os efeitos econômicos imediatos, como novas aplicações de lockdown e restrição social, preocupam.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): -0,25%, indo a 391,85 pontos
  • DAX (GDAXI): -0,18%, indo a 13.247,00 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): -0,46%, indo a 6.524,96 pontos
  • CAC 40 (FCHI): -0,63%, indo a 5.538,19 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): -0,68%, indo a 21.956,50 pontos

O aumento de casos de COVID-19, especialmente nos EUA, provocou quedas nos índices asiáticos. A preocupação é a mesma: efeitos imediatos de uma alta de casos. No caso dos EUA, existe uma expectativa de que o país aprove um novo pacote de estímulos, enquanto a imunização da população não acontece.

Em Hong Kong, novas medidas de restrição foram aplicadas, visando barrar o crescimento no número de casos.

  • Hang Seng (HK50): -0,76%, indo a 26.304,56 pontos
  • KOSPI (KS11): -1,62% , indo a 2.700,93 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): -0,19%, indo a 3.410,18 pontos
  • Nikkei 225 (N225): -0,30%, indo a 26.467,08 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,25%, indo a 5.009,88

O aumento de casos de COVID-19 nos EUA também provocam quedas nos índices futuros, que segue a tendência de um início de semana pessimista no mercado global.

Às 8h da manhã:

  • Nasdaq 100 Futuros: -0,07%, indo a 12.587,38 pontos
  • Dow Jones Futuros: -0,29%, indo a 29.971,0 pontos
  • S&P 500 Futuros: -0,39%, indo a 3.676,38 pontos

O Dólar e o Euro sobem ante ao Real na manhã desta terça-feira (8):

  • Às 9h05, o Dólar subiu +0,43%, a R$ 5,12
  • Às 9h05, o Euro subiu +0,51%, a R$ 6,20

Foto: Reuters / Divulgação

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Juan Tasso - Smart Money

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