Relatando uma alta de 35,2% na comparação com o 3º trimestre, o Bradesco (BBDC3; BBDC4) encerrou o 4º trimestre de 2020 com lucro líquido recorrente de R$ 6,801 bilhões, representando ainda um crescimento de 2,3% sobre o mesmo período de 2019.
A instituição financeira fechou o ano com um lucro de R$ 19,458 bilhões, porém o número representa uma queda de 24,8% ante os R$ 25,887 bilhões do ano anterior.
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, divulgou que a administração está satisfeita com o resultado de todo o ano de 2020. Anunciou que os números indicam a dedicação da equipe como um todo frente a tantas dificuldades enfrentadas no ano passado, “um ano desafiador em todos os aspectos”, destacou Lazari.
Enquanto isso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) ficou em 20% no 4º trimestre, representando um incremento de 4,8 pontos percentuais frente ao 3º trimestre, porém significando uma queda de 1,2 ponto percentual sobre o mesmo período de 2019. No acumulado do ano, o resultado caiu 5,8 p.p., atingindo 14,8%.
No informativo do Bradesco, um dos maiores grupos financeiros do Brasil, o resultado operacional do trimestre mostrou um movimento notável, resposta das maiores receitas com a margem financeira e prestação de serviços, além da restrição das despesas com PDD, que mostraram queda de 18,3% no trimestre, sem afetar o destacado nível de abastecimento.
Também foi registrado pela instituição financeira um crescimento de 7,3% nas receitas com prestação de serviços ante o 3º trimestre, atingindo R$ 8,717 bilhões. No entanto, durante o ano de 2020, registrou-se uma queda de 2,6% nas receitas, para R$ 32,747 bilhões.
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Frente a todos os números, a margem financeira chegou a R$ 16,657 bilhões no 4º trimestre, uma aceleração de 9% ante o 3º trimestre e de 8% sobre o mesmo período de 2019. No ano, a margem ficou em R$ 63,128 bilhões, ou seja, uma elevação de 7,4%.
O banco também relatou que as despesas operacionais não foram tão positivas, apresentando uma queda de 2,1% entre o 3º e o 4º trimestre, ficando em R$ 11,483 bilhões. Quando confrontado o mesmo período de 2019, houve um declínio de 9,3% nas despesas. No ano, o Bradesco registrou despesas de R$ 46,423 bilhões, uma queda de 5,3% ante os R$ 49,026 bilhões de 2019.
O banco ainda apresentou crescimento de 10,3% na carteira de crédito expandida em 2020, de R$ 604,9 bilhões para R$ 687 bilhões. Este crescimento se deu em razão do aumento de contas físicas, que subiu 11,7% em um ano, a R$ 260 bilhões.
Um número considerado bom se refere à taxa de inadimplência acima de 90 dias, que fechou o 4º trimestre em 2,2%, abaixo dos 3,3% registrados no mesmo período de 2019 e pouco inferior aos 2,3% apresentados no 3º trimestre.
O executivo ressaltou que o desempenho em 2020 mostrou a qualidade do trabalho frente a momentos difíceis. Para este ano, ele continua depositando confiança, sinalizando que o momento não representa mais um panorama desolador, mas de reconstrução, com dúvidas bem menores quanto ao cenário em relação ao ano passado.
Destacou ainda que a pandemia ainda é grave, mas que a vacinação já traz esperanças, embora a agilidade e o reflexo sejam menores do que se deseja.
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