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Queda nos dois primeiros trimestres apontam possível recessão técnica em 2021

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Além da queda nas projeções de crescimento no ano de 2021, analistas apontam para retração do PIB também no segundo trimestre deste ano. O país entrou em 2021, enfrentando um agravamento da pandemia, sem o auxílio emergencial e com uma previsão de recuo no PIB, já no 1º trimestre. Mas analistas já apontam retração no 2º trimestre. 

O ano de 2020 já foi muito difícil, chegando ao final com o comércio e o setor de serviços enfraquecidos, entrando em 2021 com índices baixos em diversos outros setores, como por exemplo, a confiança do consumidor e também dos empresários. 

A projeção de um crescimento em retração, tanto no 1º trimestre deste ano, como nos demais, já estava sendo prevista em 2020. Agora, a retração nos dois primeiros já fazem parte das análises do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e das equipes de análise do banco BNP Paribas e da consultoria MB Associados.

A MB Associados projetou recuo no 1º trimestre, de -0,8% e no segundo, de -0,3%. Um dos fatores que reflete nesta retração é a vacinação, que acreditam os analistas do grupo, irá demorar para avançar.

Os mesmos analistas dizem que lá na frente, com o programa de vacinação avançando, o impacto será positivo. Mas nos seis primeiros meses, com os problemas quanto à aquisição, produção e insumos, uma leve recessão técnica (quando o cenário apresenta, por dois trimestres consecutivos, quedas no PIB) está sendo projetada. Outros também apontam uma economia sem progresso no 1º trimestre e queda do PIB nos dois primeiros.


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O panorama mais pessimista foi impactado pelos números divulgados pelo IBGE, que divulgou a queda de 6,1% nas vendas do varejo em dezembro, abaixo do esperado pelas previsões e queda de 0,2% frente a novembro, no setor de serviços. Na sexta-feira (12), o indicador de atividade do Banco Central, o IBC-BR, indicou alta de 0,64% em dezembro.

Por outro lado, economistas mais positivos acreditam que se for constante o movimento no crescimento do IBC-BR, em 3,14%, no 4º trimestre de 2020 sobre o 3º, o PIB pode deslanchar em torno de 3,5% em 2021. Isso significa que se o crescimento for zero nos 12 meses de 2021, sempre na comparação de um trimestre com o anterior, ocorreria o fenômeno conhecido no mercado econômico como carregamento estatístico, ou seja, a economia apresentaria lucro.

Porém, economistas apontam que qualquer crescimento no patamar de 3,0% ou 3,5%, em todos os trimestres de 2021, significará que a economia estará andando de lado. Seria o índice mais alto desde 2013, mas nada que fosse comparável a um crescimento palpável. Há ainda consultores que não projetam queda nos dois primeiros trimestres, mas sim registro de recuo no primeiro.  

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