O mercado pet representa hoje 0,36% do PIB brasileiro, à frente dos setores de utilidades domésticas e automação industrial. Em 2018, a indústria de produtos para animais de estimação faturou R$ 20,3 bilhões. Em 2006, esse número era de R$ 3,3 bi. Em 2020, foi o setor que mais resistiu à crise da pandemia do Covid-19, faturando R$ 40,1 bilhões no ano passado, uma alta de 13% sobre 2019, segundo dados do Instituto Pet Brasil.
Isso porque, durante a pandemia, os animais de estimação acabaram ganhando ainda mais atenção, com mais brinquedos e petiscos, fazendo com que o mercado de cuidados de pets ficasse à margem da crise em 2020.
Dentro deste setor, está a Petz, a maior rede de pet shop do Brasil e especializada em serviços e venda de produtos para animais de estimação e animais domesticáveis exóticos, que anunciou um planejamento estratégico para novas lojas, visando principalmente uma parte do mercado conhecido como negócio familiar. Hoje pequenos petshops e clínicas veterinárias ocupam uma participação de aproximadamente 51% do mercado.
A líder do setor abriu seu capital em setembro de 2020 e resistiu bravamente à crise econômica trazida pela pandemia do Covid-19. Desde então, assiste de cima o crescimento de suas ações, que subiram 70% na B3. A empresa está avaliada em R$ 8,7 bilhões e detém hoje 6% de participação de mercado, seguida de perto pela Cobasi, com 5%. Para se ter uma ideia, a Petz inaugurou 28 lojas pelo Brasil no ano passado.
A Petz já tem planos sólidos para os próximos cinco anos, com a abertura de 30 a 40 lojas anualmente. Atualmente, a líder tem 136 pontos de venda em 15 Estados e no Distrito Federal. Dentro destes cinco anos, está o planejamento de uma loja em cada um dos 27 estados brasileiros.
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Em relatório, analistas catalogam a Petz como líder de um mercado pulverizado de produtos para animais de estimação, porém de crescimento intenso. Ela é líder ainda em tecnologia, oferecendo e-commerce integrado. O documento ainda incentiva os investidores a aquisição de ações da varejista de animais de estimação.
A Petz, em sua estratégia de crescimento, cinco meses após sua abertura de capital, e ainda com dinheiro no caixa, prevê a construção de centros veterinários e hospitais para pets acoplados às lojas, as chamadas Seres.
A empresa possui atualmente 115 centros veterinários. Dez funcionam também como hospitais. O propósito da Petz é criar todo um aparato para o atendimento ao animal de estimação.
A estratégia robusta da Petz inclui ainda o fornecimento de vários serviços, entre eles hotéis e “dog walkers”, que são os profissionais que passeiam com os cães enquanto os tutores não estão presentes.
Provando sua expertise em tecnologia, a empresa já ganhou inclusive um prêmio, em um festival internacional, o Cannes Lions. O produto desenvolvido dentro do e-commerce permite que o próprio animal de estimação escolha o que quer. A câmera capta as expressões do pet e mede o interesse do animal frente aos produtos. Segundo análise do Banco Itaú, o crescimento da Petz vem do ganho de mercado que antes estava concentrado em pequenas lojas.
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