O Boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC) com a participação de mais de 140 instituições financeiras, indica que a inflação brasileira deve fechar 2021 em 3,98%. É a 9ª semana seguida que a projeção sobre o IPCA brasileiro sobe. Semana passada, o índice estava apontando em 3,87%. Mês passado, estava em 3,60%.
Para 2022, 2023 e 2024, o IPCA permanece o mesmo, de 3,50%, 3,25% e 3,25% respectivamente.
Embora a margem de tolerância seja de 1,5 pontos porcentuais, a projeção do IPCA já está acima do centro da meta definido pelo Conselho Monetário Nacional para 2021, de 3,75%.
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) sofreu queda. 2021 deve fechar com um PIB a 3,26%, ante aos 3,47% das projeções da semana passada.
Para 2022, 2023 e 2024, o PIB deve ficar em 2,48%, 2,50% e 2,50% respectivamente.
Os resultados negativos da inflação e PIB acontecem após semanas difíceis no Brasil por conta da pandemia de COVID-19. Com óbitos batendo recorde, desemprego alto e restrições ainda precisando acontecer, a economia brasileira deve se recuperar de maneira mais lenta que a prevista.
Uma boa recuperação da economia brasileira depende da retomada da normalidade, possível apenas com a superação total da pandemia. Além de medidas restritivas e campanhas de conscientização, o método mais importante e eficaz é a vacinação da população contra o Sars-CoV-2. O plano nacional de imunização, porém, continua em marcha lenta.
Saiba mais
Selic e câmbio
A projeção para a taxa básica de juros do país, a Selic, não sofreu variação. Em 2021, ela deve fechar em 4%.
A Selic permanece em sua baixa histórica de 2%, mas o mercado projeta que ela deve aumentar já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 16 e 17 de março.
A projeção sobre o preço do dólar subiu. A moeda deve fechar em R$ 5,15, antes os R$ 5,10 da semana passada.
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