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IGP-10 desacelera graças a queda do preço de matérias-primas e sobe 1,58% em abril

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Segundo dados publicados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (15), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), que mede a inflação de matérias-primas, indústria, bens e serviços, registrou uma alta de 1,58% em abril. No acumulado de 12 meses, a inflação é de 31,74%. Para 2021, está em 9,16%.

O resultado do mês de abril representa uma desaceleração quando comparado com a alta de 2,99% em março. 

“A desaceleração da inflação ao produtor foi a principal contribuição para o recuo dataxa do IGP-10, que passou de 2,99% em março para 1,58% em abril”, diz André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)

Para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o índice subiu 1,79% em abril, também representando uma desaceleração comparado com os 3,69% de março.

Graças a variação de recuo de preço do minério de ferro, suínos e algodão de caroço, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas ficou passou de 3,03% em março para -0,30% em abril.


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 Índice de Preços ao Consumidor (IPC)

O IPC, que mede o setor de varejo, subiu 0,87% em abril, uma aceleração comparado com os 0,71% em março. Quase todas as classes de despesa sofreram variação de inflação positiva, com o destaque ficando para Saúde e Cuidados Pessoais (0,78% em abril), que envolve higiene pessoal.

Outros destaques ficam para habitação (0,63%) e transportes (3,19%).

“Em contrapartida, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,60%) apresentou decréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, vale citar o item passagem aérea, cuja taxa passou de 1,55% para -5,24%”, diz o relatório da FGV.

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

O INCC sofreu uma retração, registrando alta de 1,24% em abril, variação menor que os 1,96% de março.

Os três grupos que compõem o INCC sofreram retração: materiais e equipamentos (2,76% em abril), serviços (0,55%) e mão de obra (0,11%).

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Juan Tasso - Smart Money

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