O Instituto Butantan recebeu nesta segunda-feira (19) mais 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para a confecção da CoronaVac. A quantidade deve produzir mais 5 milhões de doses da vacina, que deve ser distribuída nacionalmente.
Outros 3 mil litros do IFA devem chegar da China até o fim de abril, contabilizando mais 5 milhões de doses de vacinas até o fim do mês.
O insumo vem diretamente da China, e já estava um pouco atrasado. O calendário para a entrega de doses da vacina também atrasa um pouco, com o Butantan prometendo 46 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde até o dia 10 de maio.
“Houve atraso, um pouco acima de dez dias, e houve a divisão do lote inicial. Isso por decisão do próprio sistema de exportação da China. A burocracia ainda é uma dificuldade que estamos trabalhando. Mas como tem uma demanda muito grande de vacinas para o mundo todo, a partir da China, isso resulta em atrasos. Em janeiro, tivemos outro atraso. Esperamos que a partir de maio, com maior liberação de matéria-prima, possamos antecipar o cronograma”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, à Folha de São Paulo.
A chegada dos insumos é comemorada pelo governador do estado de São Paulo, João Dória:
Após o fim do cronograma de entrega previsto até maio, outras 56 milhões de doses serão entregues ao Ministério da Saúde até setembro. Na soma, o Butantan deve entregar 100 milhões de doses da CoronaVac até o fim do nono mês do ano.
Além da CoronaVac, a vacina da AstraZeneca/Oxford também está sendo distribuída nacionalmente. No sábado (17), o governo brasileiro confirmou que recebeu da Covax Facility a informação de entrega de mais 4 milhões de doses da vacina em maio.
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Como anda o plano nacional de imunização
Até o momento, 26,4 milhões de pessoas já receberam uma dose da CoronaVac ou AstraZeneca/Oxford. Isso representa cerca de 12,5% da população brasileira. 9,8% da população já recebeu a segunda dose dos imunizantes, chegando a 4,6% da população.
Para o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a vacinação da população é prioridade.
Especialistas da área da saúde reforçam que o momento ainda não é de retomada completa da normalidade. O país está há quase um mês registrando mais de 2,5 mil mortes diárias de média móvel. Ao todo, o Brasil tem 373.442 óbitos por COVID-19.
Mesmo assim, com o avanço do plano nacional de imunização, já dá para ver no horizonte a retomada da normalidade, que deve ajudar o país a se recuperar economicamente.
Foto: Governo de S. Paulo / Divulgação
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