O Boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC), indica que a inflação pode furar o teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo a análise de mais de 100 instituições financeiras, o IPCA deve terminar o ano em 5,24%, alta de 0,09% comparado com o boletim da semana passada.
A meta fixada pelo CMN para a inflação de 2021 é de 2,25% a 5,25%, com 3,75% sendo o centro da meta. Atualmente, segundo as instituições, o Brasil corre o risco de furar o teto da meta, podendo provocar aumentos mais acentuados na Selic, além de prejudicar o bolso do brasileiro.
Para 2022, 2023 e 2024, a inflação deve ficar em 3,67%, 3,25% e 3,25%, respectivamente.
As apostas para o Produto Interno Bruto (PIB) também aumentaram, ficando em 3,52% ao subir 0,07% comparado com a semana passada. O aumento das projeções confirma o otimismo das corretoras de investimento, que aumentaram suas projeções quanto à economia brasileira na semana passada.
Para 2022, 2023 e 2024, o PIB deve ficar em 2,30%, 2,50% e 2,50%, respectivamente.
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Selic e Câmbio
As projeções quanto à taxa básica de juros do Brasil, a Selic, não sofreram alterações. A análise das instituições é de uma meta de 5,50% a.a. Atualmente, a Selic está em 3,50%.
Para 2022, 2023 e 2024, ela deve ficar em 6,50%, 6,50% e 6,50%, respectivamente.
O câmbio também não sofreu alteração, mantendo as projeções de R$ 5,30 para o dólar até o fim do ano.
Para 2022, 2023 e 2024, o dólar deve ficar em R$ 5,30, R$ 5,20 e R$ 5,08.