Segundo dados publicados nesta manhã pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), considerado como a inflação do aluguel, subiu 0,78% em junho.
O índice é considerado como a inflação do aluguel por considerar, principalmente, a variação nos contratos de locação. Além disso, o IGP-M também aborda o preço de insumos na construção civil.
É uma aceleração comparado com a alta de 0,60% do índice do mês imediatamente anterior.
No ano, o IGP-M acumula alta de 15,98%, e 33,83% na somatória dos últimos 12 meses.
“Efeitos sazonais, exportações e a alta acumulada nos preços das rações orientaram a aceleração do índice ao produtor, que nesta apuração, contou com a destacada influência de três itens”, disse André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Segundo ele, os três principais itens são minério de ferro (-3,04% para 2,70%), adubos ou fertilizantes (5,70% para 14,28%) e leite in natura (6,20% para 5,74%). No âmbito do consumidor, os destaques foram os energéticos. A tarifa elétrica avançou 5,87% e o GLP 4,05%.
Saiba mais
IBGE: inflação desacelera em junho e fica em 0,53%
Composição
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) (60% de peso) subiu 0,71% em julho, ante 0,42% em junho.
Por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais cresceu 1,08% em julho. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,32%.
Segundo a FGV, a principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo
alimentos processados, cuja taxa passou de 2,45% para 1,36%, no mesmo período.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) (30% de peso) subiu 0,83% em julho, ante 0,57% em junho. Neste caso, a principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,69% para 2,16%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) (10% de peso) subiu 1,24% em julho, ante 2,30% no mês anterior.
Entre os grupos estudados, a maior variação foi de Materiais e Equipamentos (1,75% para 1,52%), seguido por Serviços (1,19% para 0,65%) e Mão de Obra (2,98% para 1,12%).