De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial brasileira, subiu 0,95% em novembro na base mensal, ficando um pouco abaixo do esperado pelo mercado (1,08%).
É a maior variação para o mês de novembro desde 2015, quando a inflação subiu 1,01%. No ano, a inflação brasileira acumula alta de 9,26%.
Considerando os últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 10,74%, uma aceleração comparada com os dados do mês anterior (10,67%). É a maior taxa acumulada dos últimos 12 meses desde novembro de 2003, quando foi de 11,02%.
Sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE sofreram variação positiva no mês de novembro, com destaque para o grupo de Transportes, que representou a maior variação (3,35%) e o maior impacto (0,72 p.p.).
Segundo o IBGE, a contribuição desse grupo, individualmente, correspondeu a cerca de 76% do índice do mês.
Em seguida, veio o grupo de Habitação, com variação de 1,03% e impacto de 0,17 p.p. Na sequência, veio Despesas pessoais (0,57%), que contribuiu com 0,06 p.p.
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Segundo o IBGE, o resultado do grupo Transportes (3,35%) foi influenciado principalmente pela alta nos preços da gasolina (7,38%), que contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês (0,46 p.p.). A variação acumulada do combustível nos últimos 12 meses foi de 50,78%.
No grupo Habitação (1,03%), a maior contribuição (0,06 p.p.) veio mais uma vez da energia elétrica (1,24%).
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