A inflação ao consumidor na zona do euro acumula alta de 10,6% nos últimos 12 meses até outubro, mostram os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região. Apesar da revisão para baixo ante os dados preliminares, confirmou-se mais um recorde na inflação europeia.
O mercado projetava o CPI da zona do euro em 10,7%, assim como os dados preliminares. Segundo o relatório publicado nesta quinta-feira (17) pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia (UE), a inflação da região subiu 1,5% em outubro – de acordo com o esperado pelo mercado.
A crise energética continua pressionando a inflação da região, com o setor de energia sendo o de maior pressão na inflação europeia. O setor é responsável por 4,44 pontos percentuais da alta anual do CPI, seguido por Alimentos, alcool e tabaco (2,74 p.p. de influência), Serviços (+1,82 p.p.) e Bens industriais não-energéticos (1,62 p.p.).
Na UE, incluindo os dados dos países do bloco que não utilizam a moeda pan-europeia, o CPI está ainda mais elevado: 11,5% no acumulado dos últimos 12 meses. Segundo a Eurostat, a o CPI registrou queda na taxa anual em 11 países-membros, permaneceu estável em três e subiu nos demais 13.
As menores taxas de inflação anual foram registradas na França (+7,1%), Espanha (+7,3%) e Malta (+7,4%), enquanto Estônia (+22,5%), Lituânia (+22,15) e Hungria (+21,9%) tiveram as maiores taxas no CPI no acumulado em 12 meses até outubro.
A zona do euro é um bloco composto por 19 países que adotam o euro como moeda oficial, sendo eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.
Bulgária, Dinamarca, Estônia, Hungria, Polônia, Romênia, Suécia e Tchéquia são países-membros da UE, mas adotam tem sua própria moeda oficial.
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