Na agenda do dia, os destaques ficam para o IPCA-15 e confiança do consumidor da FGV. No mercado internacional, fique de olho no índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos.
As tensões no leste europeu seguem influenciando os mercados globais. Ontem (21), após o discurso de Putin, um novo capítulo se abriu no conflito entre Rússia e Ucrânia.
Confira os destaques do mercado desta terça-feira (22).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de fevereiro, publicado às 10h pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Um pouco mais cedo, é divulgado o índice de confiança do consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em fevereiro, o índice ficou em 77 pontos, 2,9 pontos acima do registrado no mês anterior.
Em Hong Kong, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,2% em janeiro na base anual, representando uma desaceleração ante a alta anual de 2,4% registrada no ano anterior.
Na Alemanha, foi divulgado o Índice Ifo Institute for Economic Research de Clima de Negócios referente ao mês de fevereiro. O índice ficou em 98,9 pontos, uma aceleração ante os 96 pontos do mês anterior.
Nos Estados Unidos, às 12h, é divulgado o índice de confiança do consumidor da Conference Board (CB) referente ao mês de fevereiro.
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MERCADOS
As bolsas europeias iniciam a manhã de forma mista nesta terça-feira (22), com investidores de olho no desenvolvimento das tensões no leste europeu.
Ontem (21), um discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin, preocupou o mercado financeiro. Isso porque o presidente considera a Ucrânia como uma terra classicamente russa, e que a separação após o fim da União Soviética foi o “erro” dos bolcheviques.
O presidente russo vê a atual Ucrânia como uma “marionete” do ocidente. Isto é, se curvando às vontades da União Europeia, Estados Unidos e OTAN. Isso, segundo Putin, é uma ameaça de segurança nacional.
O avanço da OTAN, que já disse que aceitaria a Ucrânia como membro há mais de uma década atrás, é inaceitável para o governo de Moscou. Segundo Putin, tudo será feito para impedir que isso aconteça.
Putin também anunciou que garantirá a independência de duas repúblicas de separatistas no leste da Ucrânia: Donetsk e Luhansk. Ambas ficam na região de Donbass.
Na manhã desta terça-feira (22), a Alemanha anunciou a suspensão temporária dos planos para a implementação do gasoduto Nord Stream 2, que ligaria a Rússia ao país. O gasoduto teria mais de 1,2 mil Km de extensão e teria a capacidade de abastecer até 55.000 milhões de metros cúbicos de gás por ano.
Além dos conflitos no leste europeu, as bolsas também reagem à notícia de que a Porshe está pensando em realizar sua oferta pública inicial (IPO).
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,01%, indo a 454,74 pontos
- DAX (GDAXI): -0,11%, indo a 14.714,33 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,21%, indo a 7.500,32 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,00%, indo a 6.788,59 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,22%, indo a 8.507,55 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,18%, indo a 26.002,00 pontos
Acompanhando as ansiedades do mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados negativos nesta terça-feira (22), ainda impactados pelo discurso do presidente russo.
- Hang Seng (HK50): -2,69%, indo a 23.520,00 pontos
- KOSPI (KS11): -1,35%, indo a 2.706,79 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,96%, indo a 3.457,15 pontos
- Nikkei 225 (N225): -1,71%, indo a 26.449,61 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -1,38%, indo a 17.969,29 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -1,16%, indo a 4.874,78 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,53%, indo a 13.934,70 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,21%, indo a 34.007,30 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,16%, indo a 4.342,00 pontos
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