A segunda-feira (21), não foi só de queda no barril de petróleo. O ouro também não teve um dia positivo, registrando uma flutuação, encerrando o dia com uma pequena queda. Na parte da manhã, tinha transposto a marca de US$ 1.900 por onça-troy, mas não conseguiu segurar os ganhos ao longo do dia e fechou o dia em queda de 0,32% a US$ 1.882,80. A causa é a nova cepa do vírus, 70% mais contagiosa, conforme os cientistas.
Os economistas, no entanto, acreditam que esta pequena desaceleração do ouro, foi algo pontual e que há sim previsão para alta do precioso metal, que poderá chegar em 2021, ultrapassando os US$2.100 por onça-troy. O mercado aponta que o enfraquecimento do dólar faz com que o ouro seja mais valorizado, assim como a evolução das estimativas de inflação e a queda dos rendimentos reais na renda fixa.
Com o crescimento das considerações em torno do desenvolvimento sustentável da dívida americana, em razão de mais uma rodada de estímulo fiscal nos Estados Unidos, a tendência é que a busca pelo ouro aumente. Outro ponto se refere às dúvidas quanto à recuperação econômica mundial, em razão das limitações impostas pelos países como forma de combate ao Covid-19, que acabam tornando o metal ainda mais atrativo.
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Com a onça-troy fechando a US$ 1.555 no ano passado, porém chegando praticamente a encostar em US$ 2.100 em agosto deste ano, o que se pode afirmar, conforme os especialistas, é que durante este ano, houve uma valorização robusta no ouro, enquanto se buscava um lugar seguro para investir frente às incertezas provocadas pela pandemia.
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