Com o fim da pandemia de COVID-19 no horizonte, diversos países desenvolvidos já começaram a retomar o ritmo de crescimento e investimento em infraestrutura. Um desses países é a China, que por mais que tenha tido um PIB abaixo do esperado no primeiro trimestre do ano, crescendo 18,3% na comparação anual, deve ver sua economia crescer em mais de 8% no ano.
Em países como os EUA, o Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) espera que a economia impulsione em 6,5% em 2021, e 3,3% em 2022. O crescimento é impulsionado também pelo ambicioso pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão.
A briga entre os gigantes econômicos expõe a China como um dos grandes players globais. Mesmo assim, as Bolsas de Valores do país ainda são consideradas como exóticas e pouco comuns.
Isso deve mudar em um futuro breve. Daqui a alguns anos, as carteiras de investidores brasileiros, diversificadas e robustas, devem contar com índices chineses também.
Uma das recentes investidas no país asiático está partindo de dois bancos rivais: o Bradesco e Itaú.
Os dois grandes bancos brasileiros estão lançando fundos para que o investidor brasileiro, interessado no mercado chinês, possa investir diretamente nas empresas. Isso deve atrair ainda mais investidores que vão pensar duas vezes antes de ignorar o mercado asiático.
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No caso do Bradesco, o fundo de investimento foi lançado ontem (19), permitindo investimentos em índices de Xangai e Shenzen. No caso do Itaú, deve lançar a plataforma até o fim de abril.
A alta no interesse faz sentido. A China é prevista para passar os EUA como grande economia global em poucos anos. Além disso, é a continuidade de uma sequência de alta de dinheiro brasileiro aplicado no exterior. Por conta dos juros baixíssimos lá fora, Bradesco Asset Management (Bram) segura R$ 6 bilhões alocados no exterior, valor 4 vezes maior que o dinheiro alocado no início de 2020.
Pelo menos para os próximos anos, o terreno é fértil para investir no país asiático. Investidores que têm interesse em manter a carteira de investimentos robusta e diversificada, devem ficar bem atentos ao crescimento exponencial do país.
Foto: Reuters / Divulgação
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