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Copom eleva Selic para 9,25% ao ano

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Após dois dias de reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou hoje que decidiu por unanimidade elevar a taxa Selic para 9,25% ao ano. É o sétimo aumento consecutivo da taxa básica de juros. 

A decisão foi tomada na 243ª reunião do comitê, a oitava de 2021, realizada entre terça (07) e quarta (08). A elevação da taxa em 1,50 ponto percentual vem na esteira da aceleração da inflação no país e ficou dentro do esperado pelo mercado e do que o próprio Copom havia previsto na ata da reunião anterior. 

É o segundo aumento consecutivo de 1,50 ponto percentual na taxa básica de juros brasileira. Nas reuniões de agosto e julho, o aumento na Selic havia sido de 1 ponto percentual. Em junho, maio e março, o Copom havia elevado a Selic em 0,75 ponto percentual ao ano, no que foram as primeiras elevações da taxa desde 2015. 

“No cenário externo, o ambiente se tornou menos favorável. Alguns bancos centrais das principais economias expressaram claramente a necessidade de cautela frente à maior persistência da inflação, tornando as condições financeiras mais desafiadoras para economias emergentes”, aponta em nota o Banco Central” 

“Além disso, a possibilidade de nova onda da Covid-19 durante o inverno e o aparecimento da variante Ômicron adicionam incerteza quanto ao ritmo de recuperação nas economias centrais”, complementa. Segundo a nota do Copom, os indicadores econômicos referentes à atividade econômica brasileira mostraram uma melhora abaixo do esperado. 

Como esta foi a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária, a Selic encerrará o ano em 9,25% ao ano. Seguindo o ‘cenário’ básico, a entidade estima que a taxa básica de juros encerre 2022 em 11,25% a.a., podendo chegar até 11,75% a.a. ao longo do ano. Para 2023, o Copom projeta que a Selic encerre o ano em 8,00% ao ano. 

Este ‘cenário básico’ citado como referência pelo Copom considera uma taxa de câmbio do dólar em aproximadamente R$ 5,65, assim como uma inflação ao consumidor de 10,2% para 2021, 4,7% para 2022 e 3,2% para 2023. 

Guilherme Guerreiro

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