De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (29), a taxa de desemprego trimestral encerrada em junho de 2022 caiu para 9,3%, menor nível desde 2015.
Em relação ao trimestre anterior, encerrado em março, é uma queda de 1,8 p.p. no índice de desocupação brasileira. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda é de 4,9 p.p.
“A retração da taxa de desocupação no segundo trimestre segue movimento já observado em outros anos. Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”, disse Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
O contingente de pessoas desocupadas no Brasil atingiu 10,1 milhões no trimestre encerrado em junho, 15,8% a menos na comparação com o trimestre encerrado em março. Na comparação anual, a redução é de 32%.
Considerando a taxa de pessoas ocupadas no país, o crescimento foi de 3,1%, totalizando 98,3 milhões de pessoas, o maior valor da série histórica, iniciada em 2012. Em relação ao ano passado, a alta foi de 9,9%, representando um adicional de 8,88 milhões de pessoas.
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O nível de ocupação, que considera o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, está estimado em 56,8%, crescimento de 1,6 p.p. na variação trimestral. Na comparação anual, é um acréscimo de 4,7 p.p.
A soma de pessoas ocupadas e desocupadas, representando o contingente da força de trabalho, ficou estimado em 108,3 milhões de pessoas, um acréscimo de 1% em relação ao trimestre anterior e 4% na comparação com o ano passado.
Por categorias, os trabalhadores por conta própria tiveram um avanço de 1,7% no trimestre encerrado em julho, representando 25,7 milhões de pessoas no total. Em relação ao ano passado, o incremento é de 4,3%.
No setor privado, empregos sem carteira assinada somaram 13 milhões de pessoas, alta de 6,8% na variação trimestral e representando um recorde na série histórica do IBGE.
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